Matheus França é apresentado oficialmente e projeta futuro no Vasco

Matheus França afirmou que está com condições físicas são boas e que evoluindo para dar o melhor pelo Vasco da Gama.

Matheus França, novo reforço do Vasco
Matheus França, novo reforço do Vasco (Foto: Matheus Lima/Vasco)

Com a intensa sequência de jogos do Vasco na Copa do Brasil e Brasileirão, o atacante Matheus França precisou estrear contra o Sport, no último domingo, antes de ser apresentado formalmente pelo clube. Nesta terça, o atacante deu sua primeira entrevista coletiva no novo clube. Ele falou sobre sua forma física, uma vez que vem de lesão, explicou a a escolha pelo Vasco e comentou o fato de ter iniciado a carreira no rival Flamengo.

– Estou voltando de lesão, pegando ritmo de jogo, está tudo previsto, programado. Desde o início da minha conversa sobre a vinda para o Vasco, isso foi um dos pontos pensados junto à comissão técnica. Estou bem. Minhas condições físicas são boas, estou evoluindo mais e ganhando ritmo para poder desempenhar o melhor aqui pelo Vasco.

O atacante entrou no finzinho da vitória por 3 a 2 sobre o Sport que garantiu a equipe fora da zona de rebaixamento. Ele voltou de uma lesão recente sofrida ainda na Inglaterra, e deve ganhar minutos progressivamente.

O jogador, de 21 anos, foi formado como uma das principais promessas da base do Flamengo e fez parte do grupo campeão da Libertadores de 2022 antes de se transferir para o Crystal Palace. Apesar de ter uma história no rival, ele contou sobre a vontade de defender o Vasco e voltar ao Rio de Janeiro.

– Todo mundo sabe da minha trajetória, do meu início no clube rival. Mas o mais importante é focar aqui no Vasco. É um clube grande, importante e essa escolha foi minha por optar voltar, pela conversa com Diniz, Felipe e Pedrinho. Estão me apoiando muito. São pessoas experientes e essa minha decisão de voltar ao Rio e principalmente ao Vasco foi muito pelo Diniz, Pedrinho e Felipe. Quero agradecer a eles pelo apoio e conversas. Não tem pressão nenhuma com isso. Está muito claro que vou me doar bastante pelo Vasco e isso é o que mais importa.

Apesar de vestir a camisa 9, Matheus enfatizou que a posição de centroavante não é a dele. Ainda assim, se colocou à disposição de Diniz para atuar nos diversos setores do ataque.

– Eu tenho minhas preferências, sim. Mas o Diniz enquanto treinador, acredito muito no trabalho dele e sei que ele vai encontrar a posição no estilo de jogo dele. Estou aqui para ajudar o Diniz e o Vasco, e isso é o principal. Pode ser que num jogo eu fique em uma ou em outra e estou aqui para ajudar o Vasco.

Com o início da Data Fifa, nesta semana, o Matheus terá um longo período para aperfeiçoar a parte física e se familiarizar com o novo clube. O próximo compromisso do Vasco será o jogo decisivo contra o Botafogo, pelas quartas de final da Copa do Brasil, no dia próximo dia 11.

O contrato de empréstimo de Matheus França ao Vasco não prevê opção de compra. O meia-atacante teve o nome aprovado por Fernando Diniz e por Felipe Maestro e é o 12º reforço do Vasco na temporada.

O contrato de Matheus França com o Crystal Palace se estende até o fim junho de 2028. Destaque nas categorias de base da Seleção, o atleta subiu ao elenco profissional do Flamengo em 2022, quando marcou seis gols nas campanhas dos títulos da Libertadores e da Copa do Brasil. No ano seguinte, teve bons momentos sob o comando de Vitor Pereira. O jogador marcou três gols e deu uma assistência no primeiro semestre até a saída para o futebol inglês.

Veja outras respostas do jogador

Experiência pós-Europa

Todo mundo sabe que jogadores jovens passam pela Europa e tem um período de adaptação. O que trago hoje para o Vasco é um Matheus França muito mais maduro. Passei dois anos na Europa, aprendi muito. Trago muito disso acrescentando ao meu estilo de jogo.

Posicionamento

– Sou um jogador polivalente, jogo em várias posições e isso é muito importante no sistema de jogo do Diniz. Ele gosta dessas características. Não sou eu nem ninguém que vai citar quem vai sair do jogo. A briga por posição é natural do esporte e a gente está aqui para fazer nosso trabalho. Vou fazer minha parte e a escolha vai ficar com o professor.

– Eu tenho minhas preferências, sim. Mas o Diniz enquanto treinador, acredito muito no trabalho dele e sei que ele vai encontrar a posição no estilo de jogo dele. Estou aqui para ajudar o Diniz e o Vasco, e isso é o principal. Pode ser que num jogo eu fique em uma ou em outra e estou aqui para ajudar o Vasco.

Preparação para o jogo com o Botafogo

– Estou preparado, estou me sentindo bem fisicamente. A Data Fifa é muito importante para ter um bom tempo para me preparar e vou estar apto. Estou sempre brigando por vaga e vamos ver como vai ficar.

Relação com Diniz

– Meu primeiro contato com o Diniz foi uma ligação muito boa. Desde sempre dando apoio. Em toda a negociação com o Vasco, ele queria muito que eu estivesse aqui. Foi um dos fatores que me ajudou a decidir pelo Vasco. Ele é um cara bom, muito paizão, conto que vai agregar a experiência dele na minha carreira. Vai ajudar no desenvolvimento do meu futebol. O clube me recebeu de braços abertos, agradeço muito pela recepção.

Camisa 9

– Quanto ao número, não me olhem como camisa 9, não sou um camisa 9 de referência. Posso ali fazer um jogo como falso 9, a torcida do Vasco pode esperar de mim muita contribuição. Independente da posição que estiver, espero contribuir com gols e assistências, o máximo possível.

Tem um número mínimo de minutagem em contrato?

– Para todo jogador, a questão de minutos é importante. Jogador tem que estar em campo, desenvolvendo. Não tem nada prometido quanto à minutagem. Estou aqui para ajudar e jogar o máximo de minutos possível, e me doar bastante pelo Vasco.

Possibilidade de permanência após empréstimo

– Acho que nenhum jogador deveria relaxar em cima de contrato. A gente é profissional e esse modelo é muito importante, vem ajudando o Vasco bastante nas negociações. A gente está aqui para agregar. Não tem porque falar que vamos ficar confortáveis por questão do contrato. A gente quer fazer o melhor pelo Vasco para o Vasco dar o reconhecimento que a gente merece.

Estreia

– Foi uma estreia boa. Bom para ganhar minutagem, para me sentir confortável com a equipe. Quanto à questão técnica, pude fazer tudo que o professor me pediu, na marcação, no sistema tático. Consegui mostrar um pouco do meu futebol desempenhando jogadas, me infiltrando para fazer um bom ataque. Teve até um lance de finalização e poderia ter feito um gol na estreia. Dentro do que me foi pedido no sistema tático, foi uma estreia muito boa. A equipe jogou muito bem, foi uma vitória muito importante. Acho que a gente só tem a crescer.

Copa do Brasil

– Diante da situação que o Vasco está vivendo, hoje, o time está jogando um futebol que não condiz com a posição que o Vasco está na tabela. O clube só tem a crescer, o time está crescendo muito. Acredito que o jogo mais importante é sempre o próximo. Vamos olhar para o próximo jogo com o Botafogo, depois do Brasileiro. Desempenhando bem jogo após jogo vamos sair dessa situação e acredito que vamos brigar pelo título (da Copa do Brasil).

Apoio da família no Vasco

– Boa tarde. A família é muito importante para mim. Minha base familiar sempre foi muito importante. Meu caráter não seria esse se minha família fosse outra. Agradeço a meu pai, mãe, noiva e filho. Esse suporte é importante. Óbvio que está todo mundo ansioso para me jogar e espero suprir à expectativa de todos.

Mudança para o Vasco

– Enfrentei o Vasco muitas vezes. Sempre vi essa gana. Jogo contra o Vasco é sempre muito difícil. O Vasco é uma equipe muito boa. Não só a equipe mas toda a história do clube, é um clube muito grande, isso influência. Quanto aos arredores, tem muitos jogadores que joguei contra, histórias da base. Alguns que estão hoje ainda. Muitos me mandaram mensagem falando da resenha. Independente de tudo, todos me responderam bem. Só tenho a agradecer pela recepção e ao Vasco, por confiar no trabalho.

Estilo de jogo

– Meu estilo de jogo é mais vertical, de olhar à frente e buscar sempre o gol. Isso é importante e um princípio que levo para mim.

Sobre vascaínos na família

– Quanto a clubismo, a gente é profissional. Hoje estou aqui no Vasco então sou Vasco. Tenho muitos familiares que torcem para o Vasco assim como para outros times. Essa história do Vasco e esse projeto de subir com o time é no que estou pensando.

Fonte: Globo Esporte

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