Matheus Barbosa vê evolução defensiva e analisa momento do Vasco

Na tarde desta quarta-feira (16), véspera da partida contra o Bangu, Matheus Barbosa concedeu entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa. Questionado sobre o começo de temporada do Vasco da Gama, o volante de 27 anos apontou que a equipe teve uma evolução no aspecto defensivo nas últimas rodadas da Taça Guanabara.

– A gente, claro, ainda tem bastante para melhorar, mas a gente já vem de evolução. Nos três primeiros jogos tomamos cinco gols e, nos três últimos, tomamos dois. Já é uma evolução. Como eu disse, é um grupo novo, estamos procurando evoluir na parte tática, técnica, na parte ofensiva, defensiva. É o início de um trabalho. Mas tenho certeza de que, nesses jogos, o professor Zé Ricardo tem encontrado os pontos onde a gente pode melhorar. E, automaticamente, vamos melhorar durante o campeonato.

Coincidência ou não, a melhora defensiva veio acompanhada de uma ‘queda’ quando o assunto é o ataque. Nas últimas duas partidas, na vitória sobre a Portuguesa-RJ e a derrota para o Botafogo, o Cruzmaltino sofreu apenas um gol, mas também guardou apenas um. Num contexto geral, o ataque vascaíno ainda é muito positivo e Matheus Barbosa ressaltou a transição ofensiva.

– Depende muito da característica de cada jogador. O Nenê e o próprio Bruno são jogadores mais técnicos, mais criadores. A gente tem que fazer a bola chegar neles para eles poderem municiar o Raniel, o próprio Pec, a subida dos nossos laterais, o elemento surpresa do Juninho. É muito da característica do jogador. Acho que a equipe vem conseguindo fazer o que o professor vem pedindo, dentro da característica de cada jogador – disse o volante, que seguiu:

– Não é à toa que a gente consegue fazer bastante gol no campeonato. Claro que a gente pode melhorar nesse aspecto, mas, na minha opinião, não está de todo ruim. Assim como quando a gente estava ganhando não estava tudo certo, agora que a gente perdeu não está tudo errado.

Compactação

Cabe ao técnico Zé Ricardo encontrar uma forma de conciliar um bom desempenho entre todos os setores. Perguntado sobre uma possível falta de compactação do time, o Camisa 18 vascaíno citou que falta um pouco de entrosamento, o que é natural num começo de trabalho, e se mostrou confiante de que o detalhe será superado logo.

– É um pouco do entrosamento, é um início de trabalho. A gente está procurando se entrosar. Fizemos agora um mês trabalhando juntos. É uma coisa que a gente procura melhorar, assim como em outros aspectos. É um grupo novo, a gente está batalhando, treinando bastante. Já temos coisas boas, na minha opinião. Somos um grupo que tem uma intensidade boa tanto para atacar quanto para defender, são coisas que a gente procura melhorar no dia a dia. É com o tempo e entrosamento que a gente vai estar 100%.

Em seis rodadas da Taça Guanabara, o Vasco balançou as redes 12 vezes e teve sua defesa vazada sete, um saldo positivo de cinco. Mesmo assim, o fato de ter levado gol em quase todas as partidas, com a exceção da vitória por 1×0 sobre a Portuguesa-RJ, gerou uma preocupação, considerando a qualidade dos adversários até aqui.