Marcação eficiente tem sido o caminho do Vasco no Brasileirão

Nas palavras do técnico Cristóvão Borges, o Vasco tem feito seu melhor início de Campeonato Brasileiro em 24 anos (desde 1988 não ganhava as quatro primeiras partidas) graças ao poder de marcação. No 2 a 1 sobre o Bahia em Salvador, o treinador voltou a destacar a qualidade dos seus jogadores na retomada da bola. E também a eficiência do ataque, o mais positivo das quatro rodadas iniciais, ao lado do Botafogo, com nove gols.

— Nossa equipe fez uma grande atuação. A vitória muito importante, jogar aqui é sempre complicado. Vencemos porque marcamos bem e conseguimos ser eficientes no ataque. A atuação foi ainda melhor do que a tivemos no ano passado aqui (vitória por 2 a 0, no segundo turno de 2011, com gols de Felipe e Diego Souza).

Desta vez, quem botou o Vasco em vatagem foram Juninho, de falta, e Diego Souza, em jogada individual. Dois belos gols e uma atuação acima da média de todo o time, especialmente no primeiro tempo. Cristóvão Borges ficou animado com o desempenho da equipe. Ele só lamentou o gol sofrido aos 49 do segundo tempo. O técnico acredita que, diante das chances criadas pelo Vasco, o placar poderia ter sido mais elástico.

– Não queríamos levar (o gol no fim) por causa da grande partida que fizemos. Criamos chances e poderíamos ter feito mais, principalmente no primeiro tempo. No segundo, sabíamos que o Bahia vinha para cima. Tivemos contra-ataques, mas não concluímos bem.

Juninho sobre gol de falta: ‘Quem sabe não esquece’

O Reizinho, enfim, voltou a mostrar a sua categoria em uma cobrança de falta. Em batida pelo lado esquerdo, ele colocou no ângulo direito do goleiro Marcelo Lomba, que nem se arriscou a saltar em direção à bola. O golaço deu fim à seca de nove meses sem marcar de falta. Foram quatro – incluindo o deste domingo – desde o seu retorno ao Vasco, em agosto do ano passado. Na primeira partida da volta, o camisa 8 fez o único gol do time na derrota para o Corinthians por 2 a 1, no Pacaembu.

— Estou treinando sempre para bater faltas dessa forma. Quem sabe não esquece totalmente. É claro que a minha precisão caiu bastante, mas sempre soube bater faltas. Não se perde o jeito totalmente — disse o meia.

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