Luxemburgo faz testes sem sucesso e Vasco chega fragilizado à reta final do Brasileiro

Vanderlei Luxemburgo fez várias mudanças sem sucesso no Vasco da Gama e o time chega ao final do Brasileiro muito fragilizado.

Luxemburgo conversando com jogadores durante parada técnica
Luxemburgo conversando com jogadores durante parada técnica (Foto: André Durão)

Talles, Pec ou Catatau ao lado de Cano? Pikachu volta ao time? Juninho, Carlinhos, Caio Lopes ou Léo Gil jogam? Marcelo Alves retorna à zaga após cumprir suspensão? Todas essas questões são dúvidas do torcedor vascaíno e certamente martelam a cabeça de Vanderlei Luxemburgo.

Hoje é impossível apontar qual será o time titular do Vasco contra o Corinthians, no próximo domingo, na partida que pode determinar a queda para a Série B. Reflexo de inúmeros testes e mudanças que o treinador tem feito nos últimos jogos em busca do time ideal. E sem sucesso.

Time base no início

As constantes trocas contrastam com o início de trabalho de Luxemburgo, em janeiro. Ao desembarcar em São Januário, no início do ano, ele definiu um time titular e, nos quatro primeiros jogos, mudou apenas por motivo de suspensão. Após a derrota por 4 a 1 para o Bragantino, no entanto, o treinador deixou suas convicções de lado e vem testando mudanças. Foram muitas nos últimos jogos.

Vasco teve time base com Luxemburgo nos primeiros jogos (Foto: ge)

Contra Fortaleza e Inter, por exemplo, o time titular teve 10 mudanças ao todo, entre idas e vindas. Cinco em cada jogo. É importante ressaltar que Léo Matos, suspenso, e Cano, com uma indisposição, não começaram contra a equipe cearenses por fatores diferentes. Ainda assim, foram muitas trocas por opção técnica.

Vasco começa a ter mudanças a partir da 32ª rodada (Foto: ge)

Meio e ataque são setores que mais mudam

Com exceção do gol, que teve Fernando Miguel como titular em todos os jogos com Luxemburgo, as demais posições sofreram mudanças em algum momento. No sistema defensivo, no entanto, Luxemburgo vem tentando manter uma base. Os laterais Léo Matos e Henrique só saíram do time por suspensão. Na zaga, Castan é o titular e só não jogou quando estava suspenso ou poupado. Ele já teve as companhias de Werley, Marcelo Alves e Ricardo Graça, em algum momento.

Fica claro, portanto, que a comissão técnica enxerga os setores de meio de campo e de ataque como os maiores problemas. Do meio para frente, é possível afirmar que há apenas três titulares incontestáveis como o treinador: Bruno Gomes, Benítez e Cano. O volante ficou fora de um jogo por suspensão, e os argentinos só não começaram quando tiveram problemas físicos ou de ordem médica.

Na demais quatro vagas do meio para frente, há trocas constantes. Há casos emblemáticos que ilustram bem a falta de convicção e a busca pela equipe ideal. Titular contra o Fortaleza, Caio Lopes sequer ficou no banco diante do Inter; um dos pilares da equipe nos quatro primeiros jogos com Luxa, Juninho não entrou em campo nas três partidas seguintes; titular até o jogo contra o Bahia, Talles Magno foi barrado diante do Flamengo, ficou dois jogos foras e reapareceu como solução no jogo decisivo contra o Colorado.

Problema antigo

As constantes trocas não são uma exclusividade de Luxemburgo. Os dois técnicos que o antecederam no Vasco enfrentaram problemas semelhantes. Ramon Menezes até apostou numa base no início do Brasileirão, largou bem, mas depois se perdeu na busca pelo time ideal e foi demitido, com o time na 10ª colocação.

Com Sá Pinto o cenário foi ainda pior. O português jamais teve uma base titular, conseguiu apenas duas vitórias em 13 rodadas e deixou o Vasco, no fim do ano, na zona de rebaixamento, na 17ª posição. Mesma posição que o time ocupa no momento, a duas rodadas do fim do Brasileirão.

Fonte: Globo Esporte

1 comentário
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    Já vai mudar o time outra vez?

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