Loco e Juninho usam status para voltar a comandar Botafogo e Vasco

Juninho Pernambucano e Loco Abreu usam o status nos clubes para dar a volta por cima, neste domingo pela final da Taça Rio.

Ídolos incontestáveis de Botafogo e Vasco, Loco Abreu e Juninho Pernambucano estão sempre com a sintonia alinhada junto ao torcedor. Mesmo quando a fase não é das melhores e os questionamentos internos tomam força, ambos usam o status nos clubes para dar a volta por cima. Panorama que pode se repetir em mais um ato capital para suas carreiras e as equipes na decisão da Taça Rio, domingo, às 16h, no Engenhão.

Independentemente do momento, eles são os “donos dos times”. Como em qualquer relação social, discordâncias ocorrem, mas no geral observam uma conduta de respeito quando se posicionam em relação a qualquer fato dentro do grupo. Em 13 jogos na temporada, Loco Abreu fez 10 gols. Mesmo balançando as redes, ficou marcado com o excesso de pênaltis perdidos em sequência e trabalha para apagar logo essa imagem.

No dia a dia, o camisa 13 conversa bastante e comemora 90% dos seus gols abraçando os jogadores reservas. Entretanto, na má fase vivida pelo Botafogo no fim do Brasileirão do ano passado, acredita-se que deixou a desejar no fator liderança, o que também contribuiu para a queda de produção alvinegra. Nos treinos, pode-se observá-lo extrovertido e com um carinho especial pelos mais jovens.

“A forma como ele jogou contra o Bangu era o que nós estávamos esperando do Loco Abreu. É um grande jogador, um ídolo aqui no Botafogo, um cara que todo mundo respeita. Todo mundo mesmo, principalmente a torcida, que sempre espera alguma coisa dele. O Loco faz a diferença e cresce a expectativa por jogadores assim nos momentos de decisão. Esperamos que seja o início de grandes jogos como vinha fazendo antes no Botafogo”, atestou o goleiro Jefferson.

No outro lado do clássico, Juninho goza de ainda mais imunidade na Colina histórica. Em 15 jogos oficiais na temporada, marcou seis gols. Mesmo longe da forma de outrora, continua sendo decisivo e peça importantíssima no time comandado pelo técnico Cristóvão Borges. Tem a confiança do presidente Roberto Dinamite, com quem fala e recebe retorno prontamente.

O fato de não ter atuado fora de casa até o momento na Copa Libertadores não abalou o seu prestígio. Assim como as reclamações públicas de conselheiros sobre seu contrato deram força junto ao mandatário cruzmaltino. Desde o episódio, Juninho não voltou a jogar bem. A torcida e companheiros esperam que o momento ocorra na hora em que o Vasco mais precisa.

“O Juninho é um grande líder, atleta de seleção brasileira, vitorioso e com certeza nesses momentos importantes existe a tendência de aparecer ainda mais. A tendência é a de jogar bem e fazer gol. Ele é o líder do grupo, um craque e ídolo do torcedor. Sabemos da sua importância nesse momento. É uma grande pessoa para nos ajudar”, comentou o atacante Alecsandro.

uol

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