Lisca reencontra o Vasco após 10 meses e busca a 1ª vitória sobre o ex-clube

Na estreia pelo Sport, o técnico Lisca buscará a sua primeira vitória sobre o Vasco da Gama na carreira, por onde passou em 2021.

Lisca durante treino do Sport
Lisca durante treino do Sport

Pouco mais de dez meses separam o último trabalho de Lisca e o seu novo recomeço. Anunciado oficialmente na última segunda-feira, o treinador fará a sua estreia à frente do Sport neste domingo, justamente diante do Vasco, clube do qual pediu demissão em setembro do ano passado após apenas 12 jogos.

Um reencontro diante de um público de 65 mil pessoas no Maracanã, em um confronto direto pelo acesso à Série A. E com um tabu pessoal por parte do técnico.

Isso porque, como adversário, Lisca nunca venceu o Vasco. Em quatro jogos, o treinador foi derrotado uma vez (por 2 a 0, quando comandava o Joinville, na Série B de 2016), e soma três empates (um pelo Sampaio Corrêa, na Série B de 2014 e dois à frente do Ceará, ambos pela Série A de 2018). O último, por sinal, o mais marcante.

Em um Castelão lotado, o Vozão de Lisca não conseguiu sair do 0 a 0, resultado que evitou a classificação do clube cearense para a Sul-Americana. Já pelo lado do Vasco, foi o suficiente para que a equipe evitasse, na ocasião, o rebaixamento à Série B.

Após deixar o Ceará em 2019, Lisca foi contratado no ano seguinte pelo América-MG, levando o Coelho à Série A e à semifinal da Copa do Brasil, até chegar ao Vasco durante a Série B de 2021. Porém, para uma passagem curta.

Anunciado no final de julho, Lisca durou apenas um mês e meio no comando cruzmaltino. Nesse tempo, obteve quatro vitórias, um empate e sete derrotas. Um baixo aproveitamento de 36,1%.

Desde então estava sem clube. Chegou a receber proposta do futebol árabe, mas não se concretizou. E após uma primeira investida do Sport, em março, dessa vez resolveu aceitar o convite do clube pernambucano.

– Descansei bastante, a vida é muito corrida. Tenho duas filhas, de 13 e 15 anos. Desde 2015 elas não me acompanham mais, foi uma decisão minha e da minha esposa eu trabalhar sozinho. E é muito difícil, perde-se muito da vida. Então nos primeiros dois meses eu curta a minha família. Depois, fui ler, estudar, estou terminando a licença pró na CBF – disse o treinador ao explicar o período que passou fora do mercado.

Fonte: Globo Esporte

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