Lisca analisa gols sofridos de bola parada e dá receita para sanar problema: ‘Treinando’

Treinador do Vasco da Gama, Lisca falou do pesadelo Cruzmaltino com os recorrentes gols sofridos de bola parada.

Lisca durante sua apresentação pelo Vasco
Lisca durante sua apresentação pelo Vasco (Foto: Vitor Brügger/Vasco)

Em entrevista coletiva após a derrota do Vasco da Gama por 2×0 para o São Paulo, em partida válida pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o técnico Lisca falou do drama vascaíno com as bolas paradas nesta temporada. O treinador também analisou os últimos dois gols que o time levou nesse tipo de jogada.

Lisca considerou o placar injusto, pontuando que a bola parada foi um dos fatores determinantes para Tricolor Paulista conseguir a boa vantagem para a volta.

– Realmente a gente tem analisado isso, vocês têm colocado muito a situação. É uma situação corriqueira na temporada do Vasco. Procuramos analisar o adversário e mostrar aos jogadores onde eles têm a maior contundência na bola parada. Tomamos um gol na bola parada contra o Guarani numa bola mais viajada, hoje tomamos numa bola mais rápida, mais direcionado. Tínhamos já mapeado e passado aos jogadores. Acho que a bola veio mais aberta, talvez a nossa linha estivesse muito fechada, mais próxima do gol. Reinaldo encaixou uma bola mais aberta, e o Pablo pegou. Mérito do adversário também, mas a gente precisa minimizar esses gols. E hoje a bola parada determinou essa vantagem maior para o São Paulo. Não acho que era merecido.

O comandante vascaíno mostrou com pretende solucionar a questão, afirmando que vai focar nos treinamentos de bola aérea.

– Estimulando os jogadores, analisando os adversários, mostrando pontos fortes, treinando. Bola parada exige força, intensidade… Quando se joga a cada três dias fica complicado. Mas nós posicionamos, estudamos o São Paulo, o gol deles contra o Flamengo foi com Aborleda pelo alto. Talvez o fato de o Aborleda ter saído possa ter surpreendido. Mas temos que dar ênfase a esse detalhe importante que é a bola aérea defensiva. Levamos dois gols assim nos meus dois jogos. É pontuar e treinar. É isso o que vamos fazer.

Pesadelo da bola parada

Dos 38 gols sofridos pelo Vasco na temporada, 11 foram em jogadas de bola parada. Com Castan e Ernando, dupla que tem sido titular na defesa vascaína, o time foi vazado em cinco oportunidades na bola aérea.

No elenco atual, o Vasco não possui nenhum zagueiro com mais de 1,83m. A estatura dos jogadores do setor defensivo, considerada baixa para os padrões atuais do futebol, pode ser um dos fatores que contribuem para o elevado número de gols sofridos de bola aérea pela equipe.

Próximo compromisso

O Gigante da Colina agora volta suas atenções para o duelo contra o Botafogo, neste sábado (31), no Estádio Nilton Santos, pela 15ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Na próxima quarta-feira (04), o Cruzmaltino volta a enfrentar o São Paulo, pela partida de volta das oitavas da Copa do Brasil.

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