Líder da Força Jovem e demais organizadas do Rio são soltos após decisão de juíza
Chefes de torcidas organizadas de Vasco, Flamengo e Fluminense estavam respondendo pelos crimes de lesão corporal e tentativa de homicídio.
A juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, da 1ª Vara Criminal do Rio, determinou que o pedido de prisão temporária dos chefes das organizadas de Flamengo, Fluminense e Vasco fosse revogado nesta quarta-feira. Eles estavam respondendo pelos crimes de organização criminosa, lesão corporal grave e tentativa de homicídio, mas a magistrada declarou “inexistência de prova de materialidade” sobre as acusações.
Assim, os então acusados Anderson Azevedo Dias, presidente da Young Flu; Fabiano de Sousa Marques, da Força Jovem Vasco; Bruno da Silva Paulino, da Torcida Jovem do Flamengo; e Anderson Clemente da Silva; presidente da Raça Rubro-Negra; voltam a ficar em liberdade.
No dia 13 de março, o Tribunal de Justiça do Rio decretou a prisão temporária dos quatro chefes de torcidas organizadas após pedido da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Posteriormente, o TJ-RJ também determinou a proibição das organizadas de Flamengo, Fluminense e Vasco para frequentar estádios pelos próximos cinco anos.
Na época, a decisão aconteceu para dar sequência ao inquérito que visa identificar os possíveis autores das brigas entre organizadas antes de Flamengo x Vasco, pela Taça Guanabara.
Entenda o caso
A decisão da prisão aconteceu após membros das torcidas organizadas de Flamengo e Vasco entrarem em confronto antes do clássico pela Taça Guanabara, no dia 25 de fevereiro. Devido ao ocorrido, a Policia Militar suspendeu a Raça e a Jovem, do Flamengo, e a Força Jovem, do Vasco, por 90 dias. Dias depois, o Tribunal de Justiça do Rio decide pela ampliação da punição para tempo indeterminado.
A Young Flu, do Fluminense, e a Fúria Jovem, do Botafogo, também foram proibidas de frequentas praças esportivas após o Ministério Público do Rio de Janeiro determinar as novas medidas de afastamento e um novo termo de ajustamento de conduta (TAC).
A ideia de torcida única em clássicos no Rio de Janeiro surgiu posteriormente, mas foi descartada.
Fonte: O Globo