Léo fala sobre liderança, cita inspiração no técnico Bernardinho e projeta clássico

O zagueiro Léo exerce o papel de líder no time do Vasco da Gama e revela que se inspira em Bernardinho, técnico de volêi.

Léo durante entrevista coletiva
Léo durante entrevista coletiva (Foto: Tébaro Schmidt/ge)

Um dos destaques do Vasco no início desta temporada, Léo já ganhou a faixa de capitão e tem sido importante nos bastidores. Com espírito de liderança, o zagueiro conversa com os colegas e os motiva no dia a dia de treinos e jogos. É o que tem acontecido nesta semana, por exemplo, em véspera de clássico contra o Flamengo.

– No vestiário, gosto de ver pessoas vencedoras com a mentalidade avançada. Eu me inspiro muito no Bernardinho, do vôlei, que tem uma das maiores mentalidades vencedoras do Brasil. Gosto de pesquisar, ver vídeos desses caras que me inspiram, e tento passar para os meus companheiros.

– No domingo tem um jogo importante para a gente. A gente sabe que um clássico é sempre muito importante para o clube. É concentração máxima desde hoje. A gente sabe que é um jogo especial, mas a gente tem que levar com seriedade, como levamos outros jogos.

No último vídeo de bastidores divulgado pela VascoTV, Léo aparece fazendo um discurso emocionante para os companheiros: “Tem dois tipos de dor, da disciplina e do arrependimento. Temos que decidir o que a gente quer. A dor da disciplina, e eu gosto dessa dor: é a que acorda cedo, dorme cedo, se alimenta bem, treina pra caramba, pra chegar aqui depois do jogo feliz sorrindo”.

Na última semana, após a vitória sobre o Trem-AP, pela Copa do Brasil, Léo foi elogiado pelo técnico Maurício Barbieri, que o considerou o melhor zagueiro canhoto em atuação no Brasil.

– Quando vi a matéria que ele falou, eu me senti muito honrado, muito feliz. Respeito todos os atletas da minha posição, mas é gratificante ver o trabalho ser reconhecido. Isso nos inspira ainda mais para nos manter em alto nível – disse Léo, que acrescentou sobre os elogios da torcida:

– Vou ser sincero, não me surpreende porque eu trabalho muito para isso. Você planta lá atrás para começar a colher agora. Trabalho bastante para que eu possa viver esse momento com o meu grupo, estou muito feliz aqui, parece que já tem um ano, dois anos, me sinto em casa, muito à vontade e feliz. O Vasco foi a melhor escolha da minha carreira, ter vindo para cá e vestir essa camisa. Estou muito feliz aqui.

Vasco e Flamengo se enfrentam no próximo domingo, às 18h10, no Maracanã.

Outras declarações de Léo

Boa relação com todos no clube

– É meu jeito de ser, sou assim, gosto de falar com todo mundo, tratar todo mundo bem. Pode perguntar em qualquer clube que passei, em qualquer lugar sempre saí pela porta da frente. Sendo sincero, para mim é mais importante estar feliz o pessoal da faxina do que o jogador, porque se eles estão bem, vão arrumar bem o vestiário. Se o pessoal da rouparia está bem, vão arrumar bem a minha roupa. Eles têm que estar felizes para a gente executar bem dentro de campo. Eu chego e falo com porteiro, segurança, seja quem for, sempre da mesma forma, independentemente de quem seja a pessoa.

Evolução

– Nós estamos em construção ou reconstrução, cada um entende como quiser. Temos que ser humildes, ter pé no chão, a gente está evoluindo passo a passo, jogo a jogo. Não tem que se importar muito e comparar com o nosso adversário, nosso rival. Temos que fazer nosso trabalho com humildade, concentrado em cada bola, fazer aquilo que o professor pede para a gente fazer. Não pode levar para a rivalidade e dizer um monte de coisas que não condizem com o que a gente prega no clube, que é humildade, pé no chão e saber onde quer chegar.

Opções na zaga

– Quando cheguei aqui, fiquei sabendo o que tinha acontecido com o Miranda. Fico muito feliz pelo momento que ele tem vivido aqui no clube. Chegou o Robson Bambu, Anderson Conceição, outros zagueiros que brigam pelo espaço, agora chegou também o Capasso. Essa decisão de jogar ou não fica com o treinador, todos estão trabalhando em busca de um Vasco diferente, um Vasco melhor na temporada, um Vasco para competir. Todos estão com a mentalidade bem fixada de fazer um Vasco melhor e mais forte.

Emocional do adversário após derrota na Recopa

– Sobre o emocional do Flamengo, acredito que possa, sim, afetar um pouco, ninguém gosta de perder. Mas nesse momento me preocupo mais com o Vasco, com como nós vamos nos comportar. Adversários difíceis nós vamos ter o ano todo, temos que focar no nosso trabalho e saber o que o treinador quer para a gente tentar executar da melhor maneira possível.

Fonte: Globo Esporte

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