Leila Pereira recebe cobranças por emprestar avião ao Vasco

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, empresta avião 3 vezes em julho para o Vasco da Gama e sofre cobranças da oposição.

Pedrinho e Leila Pereira segurando camisa do Vasco
Pedrinho e Leila Pereira segurando camisa do Vasco

Leila Pereira emprestou o avião da sua empresa em três ocasiões para que o Vasco transportasse toda a sua delegação para partidas do Campeonato Brasileiro no mês de julho. A operação gerou questionamentos da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da oposição do Palmeiras por diferentes motivos.

O avião da Placar Linhas Aéreas, empresa de Leila, foi fornecido para que a equipe carioca fizesse as viagens para as partidas contra o Inter, no dia 07 de julho, contra o Atlético-MG, no dia 21 de julho, e contra o Grêmio, no dia 28 de julho.

À coluna, Leila confirma a informação e diz que também já emprestou a sua aeronave de forma gratuita para o Grêmio e para ONGs que fizeram o resgate de animais após as enchentes no Rio Grande do Sul. O Vasco também confirma a operação e diz que ela só foi possível por causa da boa relação que mantém com Leila Pereira e José Roberto Lamacchia.

A oposição do Palmeiras questiona o empréstimo por conta da relação de proximidade entre o casal dono da Crefisa e o Vasco. Como já mostrou este blog e outros jornalistas, os dois tiveram interesse em adquirir o clube de São Januário e fizeram até estudos sobre a viabilidade dessa operação.

Em reuniões nos meses de maio e junho, no Conselho Deliberativo e no Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), Leila Pereira negou essa possibilidade e disse que não tinha nenhum tipo de conversa para ajudar ou patrocinar o Vasco. Semanas depois, a aeronave foi emprestada.

Além desse questionamento político interno no Palmeiras, o Vasco e a Placar Linhas Aéreas tiveram de prestar esclarecimentos para a Anac sobre a regularidade dessa operação.

Um procedimento aberto no dia 02 de julho pede explicações sobre o uso do avião pela equipe e lembra que a Placar Linhas Aéreas não pode cobrar pela operação por ainda não ter todas as licenças exigidas.

No dia 03 do mesmo mês, a Placar explica que toda a operação será feita sem custos, sendo integralmente bancada pela empresa. No dia 04, a Anac emite um documento para o Vasco, alertando dos riscos de uma operação desse porte e eventuais irregularidades.

O Palmeiras também usa os aviões de Leila sem nenhum custo, justamente pela falta de todas as licenças exigidas para o táxi aéreo pela Placar Linhas Aéreas. Essa relação já foi motivo de questionamento por conselheiros do clube, que chegaram a ter alguns benefícios cortados, como o direito a um ingresso gratuito para jogos no Allianz Parque.

Fonte: Danilo Lavieri/UOL

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