Lédio Carmona comenta sobre o jogo do Vasco contra Fluminense

Na opinião do comentarista Lédio Carmona, Vasco e Fluminense foi um jogo bem igual.

Vasco e Fluminense foi um jogo bem igual. Se houvesse justiça no futebol (nunca haverá) merecia um empate. Os tricolores foram superiores no primeiro tempo. Os vascaínos, no segundo tempo. E a arbitragem, igual, ao errar nos dois tempos. Leia a minha análise em três atos.

Primeiro tempo: Fluminense 1 x 0 Vasco

As escalações sinalizavam para um jogo ofensivo. E foi mesmo. Em cinco minutos, boa defesa de Diego Cavalieri em chute de fora da área de Bernardo. Logo em seguida, Thiago Neves quase marcou. E, em seguida, Fred começou a jogada e, na tabela com Deco, TN fez seu primeiro gol na volta ao Flu. A partir daí, os tricolores assumiram o jogo. Deco fazia a bola girar . Thiago Neves na direita. Fred como pivô. As jogadas eram todas pela direita, nas costas de Thiago Feltri. Na esquerda, Carlinhos pouco subia e ainda tinha ajuda de Sobis para impedir os avanços de Fagner. Prassa salvou gol de Deco. O contra-ataque tricolor estava aberto e o Vasco errava passes demais. Chaparro perdido no meio, não marcava nem atacava. Bernardo não achava o posicionamento em campo. Diego Souza não recebia bola. Alecsandro, idem. E Felipe estava sobrecarregado na criação. Ficou barato para o Vasco. Foi pouco pelo domínio do Flu. Craque do primeiro tempo: Deco.

Segundo tempo: Vasco 2 x 1 Fluminense

Cristóvão Borges foi cirúrgico e, de fato, me surpreendeu ao tirar Chaparro para pôr William Barbio, um atacante. Entendi que só Nílton no combate deixaria o contra-ataque do Fluminense ainda mais aberto e escancarado. Aconteceu exatamente o contrário. Diego Souza foi recuado para o meio e William Barbio conseguiu ser atacante, lateral, apoiador e defensor ao mesmo tempo. Correu feito louco, marcou como nunca, perturbou demais. Ao mesmo tempo, a marcação foi adiantada. Nas laterais, Cristóvão prendeu Feltri e diminuiu os espaços do Flu por aquele lado. E, detalhe-chave, Fagner avançou para jogar ao lado de Barbio. O jogo mudou. Não que o Flu piorasse muito, o Vasco foi quem cresceu bastante. Ao tirar Deco, realmente cansado, Abel perdeu seu distribuidor e a bola ficava menos com os tricolores. Na primeira que Fagner recebeu com liberdade, cruzamento perfeito e gol de Alecsandro. Aos 33 minutos, Bernardo cobra escanteio e Alecsandro, de cabeça, se antecipou: 2 a 1. Placar final. Craques do segundo tempo: Alecsandro, dois gols no clássico e seis em seis jogos da temporada. E Fagner. Em 12 gols marcados Vasco no Estadual, ele fez um e deu quatro assistências. É o grande jogador do time no início de ano.

A arbitragem

Placar final dos cartões amarelos aplicados por Antônio Carvalho Schneider. 8 (Flu) x 3 (Vasco). Cinco cartões dos tricolores foram aplicados nos 15 minutos finais, além dos dois vermelhos para Edinho e Fred. Faltou critério. Sobre o lance do pênalti de Dedé em Fred. Lance difícil. Em movimento, o “abraço” não é tão claro. Numa imagem parada, que vi após a partida, fica clara a penalidade. Pênalti de Fagner em Carlinhos. Claríssimo. A bola bate nas costas de Fagner e vai a corner. O arbitro marca tiro de meta. E o arbitro da linha de fundo, na cara da jogada, nada viu. Lances importantes e que só minaram a paciência dos jogadores do Flu. Não gosto de falar de arbitragem, mas hoje a reclamação de Abel Braga & Cia é pertinente e a irritação no momento das expulsões, perdoável, diferente da irresponsabilidade perpetrada na estreia contra o Arsenal na Libertadores.

Conclusão

Os dois times são fortes, tem mais virtudes do que defeitos e uma temporada promissora pela frente, Basta não achar que está tudo ótimo após uma vitória, nem tudo um lixo após uma derrota. O caminho é longo. O fogo, farto e até amigo em alguns momentos. Nada que não seja mais do que conhecido no mundo cão do futebol.

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Blog do Lédio Carmona

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