Juninho Pernambucano volta a ser decisivo no Vasco
Aos 37 anos, Juninho, que deve ter sua renovação assinada nesta semana, tem sido decisivo para o Gigante da Colina, na liderança isolada da competição.
Nos últimos três jogos do Vasco no Campeonato Brasileiro, Juninho Pernambucano deixou a sua marca, sendo os dois últimos gols em cobrança de falta, uma de suas principais armas. Aos 37 anos, o Reizinho — que deve ter sua renovação assinada nesta semana — tem sido decisivo para o Gigante da Colina, na liderança isolada da competição.
O primeiro gol de Juninho veio na vitória de 4 a 2 sobre o Náutico, em São Januário, pela terceira rodada: Alecsandro deu lançamento longo para Diego Souza, que cruzou rasteiro para o Reizinho dominar com a perna direita e bater com a esquerda.
No jogo seguinte, 2 a 1 sobre o Bahia, foi a vez de Juninho quebrar um jejum e voltar a marcar de falta depois de nove meses. Ele cobrou falta sofrida por Diego Souza e mandou no ângulo direito de Marcelo Lomba. A última vez que ele havia marcado dessa forma fora contra o Coritiba, no Brasileiro de 2011.
Juninho repetiu a dose e marcou um golaço de falta no empate em 1 a 1 com o Palmeiras, no domingo, na Arena Barueri, mantendo o Vasco na liderança do Brasileirão. “Consegui marcar em mais uma bola parada, o que é sempre bom”, comentou Juninho.
Ele ainda defendeu o goleiro Bruno, acusado de falhar no lance. “Às vezes o goleiro é obrigado a antecipar um pouco para tentar chegar na bola que passa pela barreira. Ele fica na dúvida nesse tipo de falta que, com o tempo, aprimorei. Mas, independentemente da posição do goleiro, eu já tinha definido que ia bater dessa maneira”, explicou.
No Vasco, Juninho só perde para Alecsandro na artilharia do campeonato. O atacante tem quatro gols, mesmo número do rubro-negro Vagner Love e do alvinegro Herrera.
“Ele pode jogar várias partidas seguidas, sim. A dificuldade dele, como de qualquer jogador, é quando joga toda quarta-feira e todo domingo, com viagens. Quando se tem tempo, dá para recuperar”, afirmou o técnico Cristóvão Borges, referindo-se ao fato de o Vasco estar jogando uma vez por semana desde que foi eliminado na Libertadores.
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