Juninho reclama de clássicos longe de São Januário

A diretoria cruzmaltina até tentou argumentar, mas não conseguiu convencer a entidade que comanda o futebol brasileiro.

Juninho Pernambucano pareceu prever que a CBF ia acabar escolhendo o Engenhão como local do clássico entre Vasco e Botafogo, pela 34ª rodada. O meia vascaíno já havia falado, antes da decisão final, que sua equipe é uma das mais prejudicadas por não poder mandar os jogos em São Januário. A diretoria cruzmaltina até tentou argumentar, mas não conseguiu convencer a entidade que comanda o futebol brasileiro.

O Reizinho da Colina mostra o prejuízo através dos números. Afinal, por conta dos três clássicos do Vasco terem de ser disputados no Engenhão, a equipe cruzmaltina acaba perdendo a vantagem de jogar com a torcida a seu favor e no local que treina quase que diariamente.

“É claro que a segurança do torcedor está em primeiro lugar, mas temos que destacar que o Vasco é o mais prejudicado nessa história toda. O Botafogo faz 22 jogos em seu estádio, e o Vasco apenas 16. Isso é um diferença considerável e nos prejudica muito, principalmente nesta reta final de disputa do título”, disse Juninho Pernambucano.

O camisa 8 acha que toda esta novela de bastidores por conta da decisão do local da partida poderia ter sido evitada se fosse feito como em Minas Gerais, quando as torcidas de Atlético-MG e Cruzeiro são divididas e vão ao estádio em partidas diferentes. O objetivo da polícia mineira é minimizar a confusão e Juninho mostra-se adepto a esta ideia.

“Se pensassem antes do campeonato, não teríamos este problema. Se não dá para garantir segurança e jogo aqui em São Januário, que se faça igual a Minas, onde Atlético-MG e Cruzeiro disputam clássicos com torcida única. É claro que vamos levar a pior em um jogo, mas no outro vamos ser beneficiados. Fica justo para todo mundo”, afirmou.

Juninho ainda fez questão de tocar no ponto da troca de mando de campo do América-MG e Corinthians, nesta 33ª rodada, para Uberlândia (MG). Como o clube mineiro não tem conseguido encher o estádio, transferiu a partida para uma cidade mais próxima do estado de São Paulo e pôs 80% da carga de ingresso destinada a torcida corintiana. Como o Vasco disputa o título com a equipe paulista, esta troca não agradou nada ao camisa 8.

“O América-MG está no direito de fazer o que quiser com a carga de ingressos e levar o jogo para onde bem entender, mas isso é complicado, desgastante e mexe com a nossa cabeça. Enquanto o Corinthians joga mais uma partida ‘em casa’, nós vamos perdendo o mando de campo em um jogo que era nosso”, finalizou o apoiador.

O Vasco tem o mesmo número de pontos que o Corinthians na liderança do Brasileiro, 58, mas perde no critério de vitórias. A equipe viaja até Santos, para pegar a equipe da casa, na Vila Belmiro, às 16h, pela 33ª rodada. Com 45 pontos, o clube paulista está com a cabeça voltada para a disputa do Mundial de Clubes, no fim do ano.

Fonte: uol

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