Juninho Pernambucano relembra risos e choros em 98

Na conquista do Vasco na Libertadores de 98, o Vasco teve uma primeira fase de baixos, com duas derrotas, e uma classificação em segundo lugar.

Na conquista do Vasco na Libertadores de 98, a equipe teve uma primeira fase de baixos, com duas derrotas, e uma classificação em segundo lugar. No mata-mata, o time cresceu nos duelos com dois brasileiros em sequência, o Cruzeiro e o Grêmio, e chegou forte na semi, contra o River Plate, e na final, contra o Barcelona-EQU. Para Juninho, que estava na conquista, há algumas semelhanças com a campanha atual.

O Reizinho lembrou da trajetória vitoriosa de 98 e disse que, assim como naquela época, a equipe está em evolução com o decorrer das partidas.

– Até chegar na final, enfrentamos Grêmio e cruzeiro. É sempre positivo para o torcedor se apegar a isso, traz energia positiva. O que posso dizer é que naquele ano não entramos com todos esperando o nosso título. Se esperava uma bela campanha, mas tínhamos perdido nosso melhor jogador (Edmundo). A campanha foi com altos e baixos, mas depois cresceu. Acho que a semelhança é essa. Perdemos na estreia, e a cada jogo estamos crescendo. Esperamos continuar assim – analisou o camisa 8.

Se teve uma grande alegria na Libertadores de 98, Juninho teve uma grande decepção no Mundial de 2000, contra o Corinthians, mesmo adversário de agora, nas quartas de final. Ele não escondeu a decepção e disse que não será possível apagar aquela derrota nas penalidades, em pleno Maracanã.

– Participei, não dá para esquecer. Foi marcante, é a única coisa que falta para o clube e para aquela geração. Normal lembrar. Foi uma derrota nos pênaltis. A vida é assim. Às vezes se perde uma coisa e conquista outra que nem espera.

Lance no fim do jogo de 2000 não sai da cabeça

E Juninho tem um arrependimento em especial. Já perto do fim da partida, ele recebeu um bom passe de Romário e tinha a chance de chutar para o gol. Preferiu o cruzamento rasteiro para o meio da área, mas errou.

– Se tivesse uma nova oportunidade de chutar aquela bola, eu chutaria. Nunca quis ver o jogo depois do que passou. Ficava pensando, remoendo… Na hora achei que tinha que cruzar, não por medo… achei que ia deixar o companheiro em melhor posição. Eu podia ter feito. A Copa de 2006 é outra competição que me marcou bastante.

Para tentar escrever mais uma história de glória com a camisa do Vasco, Juninho espera ajudar o time a dar mais um passo nesta Libertadores. O Reizinho acredita que o trunfo do time é a força o coletivo.

– Nós temos que nos apegar ao nosso conjunto. Criamos uma pegada boa para Libertadores. Contar com a sorte também é bom. Não acho que somos favoritos, mas temos condição de brigar de igual para igual. As outras equipes brasileiras estão fortes. Santos tem um diferencial, o Neymar.

O Vasco enfrenta o Corinthians nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em São Januário. O duelo da volta será na quarta seguinte, no Pacaembu.

globo esporte

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