Juninho Pernambucano lamenta escândalo das apostas e pede punições a envolvidos
O ídolo do Vasco da Gama, Juninho Pernambucano, ainda pediu que os clubes trabalhem o assunto com os jogadores desde as categorias de base.
Não se fala em outra coisa no noticiário esportivo nas últimas horas. O escândalo das apostas no futebol brasileiro aumentou com novos nomes revelados, incluindo atletas da primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Até o momento, o Vasco da Gama não tem jogadores envolvidos.
Quem se manifestou sobre o episódio foi Juninho Pernambucano, ídolo do Gigante. O ex-meio-campista citou o exemplo de Hansie Cronje, um atleta de críquete de sucesso na África do Sul que jogou a carreira fora por dinheiro de casas de apostas, lamentou os casos e pediu punições para os envolvidos nos esquemas.
– Hansie Cronje era o maior jogador de críquete da África do Sul, quando se vendeu e aceitou grana das casas de apostas. Todo atleta deveria ver/ler sua história, acho que está na Netflix. Vendo os escândalos e lamentando muito que tenha chegado na elite do nosso futebol. Torço para que as punições sejam as mais severas possíveis na esfera esportiva, dentro da lei logicamente. Infelizmente os atletas cederam a tentação do dinheiro fácil, e se tornaram traidores do esporte mais popular que existe. Não importa quem seja, banimento seria justo – disse o “Reizinho”, que ainda fez um apelo para que o assunto seja tratado pelos clubes nas categorias de base:
– Dito isso, a CBF precisa urgente enviar um ofício a todos os clubes, para que esse assunto seja tratado da maneira mais transparente possível, nas categorias de base. Precisam mostrar a todos os jovens e formadores, o que está acontecendo e a gravidade disso tudo. Se os clubes não tomarem uma atitude urgente, ficará muito difícil a continuidade do nosso futebol nacional, em breve. E se não ensinar nas categorias de base, tudo poderá se repetir. Os torcedores e apaixonados por futebol, não mereciam isso, jamais.
Posição do Vasco
Os casos de jogadores envolvidos em apostas esportivas estão sendo revelados pela Operação Penalidade Máxima, realizada pelo Ministério Público de Goiás (MPG). Por sua vez, o Vasco, ciente dos casos, promoveu uma palestra com o elenco, entregou cartilha e exigiu que os jogadores comuniquem possíveis aliciamentos.
Nada justifica que os jogadores de futebol venha praticar esses atos, porém antes mesmo dessa situação na própria CBF houve corrupção e nada foi esclarecido, falar em punição rígida é hipocrisia nossa os cara erraram e devem ter consequências mais não panir. Julgar as pessoas é fácil, difícil é ver que as ofereceram, não foi peixe pequeno e aí é justo.
Como torcedor, penso que todos os jogadores envolvidos em que sejam provadas suas culpabilidades, tenham a suas carreiras banidas do mundo do futebol. Como advogado espero que hajam punições no âmbito do direito pátrio e que respondam pelos crimes cabíveis, como fraude, estelionato e em tantos sejam apurados. Me preocupa o posicionamento do Procurador Geral do STJD, que numa fala lamentável disse que a preocupação só houve após saber que houve casos na Série A do brasileiro. É um absurdo! Série B, C, D, Copa do Brasil, Copa do Nordeste, Copa Verde e estaduais não importando mesmo às divisões destes. Não importam às competições. Os jogadores profissionais que se envolveram em qualquer tipo de manipulação, devem ser banidos! Banidos do futebol pátrio e mundial. Federações, CBF e FIFA devem agir também no âmbito da justiça desportiva. Dou aqui meus parabéns ao Club de Regatas Vasco da Gama e a sua atual diretoria, na pessoa do dirigente Paulo Bracks e da 777 Partners pela forma ética, legal e correta como agiu preventivamente neste caso nojento e absurdo que põem em cheque o próprio esporte bretão. Seriedade e punição pesada e sem meias palavras e ações de empurrar para baixo do tapete. Infelizmente Juninho Pernambucano como nosso ídolo Cruzmaltino e grande jogador que foi, perde a chance de ficar calado, uma vez que defende o bandido e ladrão do Lula e assim não tem capacidade moral de falar nada sobre o assunto. Lugar de bandido e na cadeia e não na presidência da República ou no campo de futebol.