Juninho Pernambucano jogou 90 minutos: muito fôlego

Juninho Pernambucano jogou os 90 minutos e ajudou o Vasco a reencontrar a vitória após dois jogos.

Demorou, mas ele voltou. Dez anos e sete meses após disputar seu último jogo em São Januário, Juninho reestreou na casa vascaína neste sábado, na vitória por 2 a 0 sobre o Internacional. Contra todas as previsões, aguentou os 90 minutos e ajudou o time a reencontrar a vitória após dois jogos. A torcida, que já havia feito uma grande festa na reapresentação do jogador, no dia 13 de junho, compareceu em bom número, mas não chegou a lotar a Colina. Mais de 8.700 torcedores enfrentaram a gelada noite no Rio de Janeiro para ver de perto o seu Reizinho em ação.

– É ruim estrear com derrota. A gente vinha de duas derrotas, imagina se perdêssemos a terceira? O jogo foi difícil pela qualidade do time do Inter. No primeiro tempo conseguimos um gol e uma bola na trave. No segundo, conseguimos mais um gol e merecemos a vitória. Nunca gostei de me avaliar, porque me cobro muito, mas, para quem está vindo de fora e, aos 36 anos, acho que estou bem – analisou o meia após o apito final.

O reencontro foi cheio de pompa. Assim como ocorreu na apresentação do jogador, a diretoria do clube preparou um trem-bala inflável na saída do túnel dos vestiários. Um jogo de luzes deu o clima de festa.

– É uma festa legal, mas será melhor ainda se vencermos – disse Juninho, antes de a bola.

Dentro de campo, Juninho distribuiu passes e mostrou a velha categoria, organizando o meio de campo cruz-maltino. A torcida celebrava cada jogada do camisa 8 com a mesma intensidade que vaiava Zé Roberto, do Inter, que, insatisfeito, deixou São Januário em janeiro.

As cobranças de faltas, especialidades do Reizinho, foram os lances que mais levantaram os torcedores. Na primeira, arriscou de longe para a tranquila defesa de Muriel. Na segunda tentativa, bem mais próxima do gol, chutou rente ao travessão e arrancou suspiros dos vascaínos.

No segundo tempo, o rendimento de Juninho caiu. Ainda um pouco abaixo da forma física dos demais jogadores, ele cobrou duas faltas sem perigo. A precisão nos passes já não era mais a mesma, e o meia recuou para ajudar a controlar a pressão do Inter. Mesmo assim, ainda teve o fôlego para cobrar a falta que resultou no gol de Dedé, o segundo o Vasco, o que levou a torcida a cantar “o Juninho é nosso rei” até os minutos finais da partida, quando o craque ainda quase marcou um golaço de falta, evitado por Muriel. Festa completa em São Januário.

Antes desde sábado, o último jogo de Juninho em São Januário havia sido no dia 30 de dezembro de 2000, pela decisão da Copa João Havelange, contra o São Caetano. Na ocasião, uma briga entre torcedores causou um empurra-empurra que resultou na queda de parte do alambrado junto às arquibancadas. Na confusão, cerca de 150 pessoas ficaram feridas. A partida foi suspensa e o Vasco sagrou-se campeão brasileiro três semanas depois, no Maracanã.

Fonte: globo esporte

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