Juninho Pernambucano cita Geovani e aprova entrega de camisa 8 a Andrey Santos

Juninho Pernambucano não economizou elogios ao volante Andrey Santos e aprovou a entrega da camisa 8 do Vasco da Gama ao garoto.

Andrey Santos comemorando gol contra o CRB
Andrey Santos comemorando gol contra o CRB (Foto: Daniel Ramalho/CRVG)

Ídolo do Vasco, Juninho Pernambucano não economizou elogios ao dizer o que acha sobre Andrey Santos, joia do clube e autor de dois gols na vitória por 4 a 0 sobre o CRB nesta quinta-feira, pela Série B do Brasileirão.

Em entrevista ao canal “Resenha Loading”, Juninho comentou sobre a comparação feita pelo fato de Andrey ter solicitado a camisa 8, que pertenceu a ele. O volante de 18 anos disse depois do jogo que não encara “como um peso, mas como uma honra”.

– É difícil encontrar um jogador aos 18 anos tão pronto como ele. Fisicamente ele é um monstro. Sem a bola, a participação dele é total. Eu queria ver até o GPS dele, porque ele não para. E tecnicamente ele é muito acima dos outros – afirmou o ex-jogador do Vasco.

“Ele não vai ser melhor do que eu, ele vai ser muito melhor do que eu. Ele é um jogador muito mais completo. Com 18 anos eu não jogava a metade do que ele joga, não tenho vergonha nenhuma de dizer isso”, completou.

Juninho Pernambucano seguiu com os elogios e revelou, inclusive, que já conversou com a diretoria do Vasco sobre Andrey.

– Uma vez eu mandei uma mensagem para o (Carlos Roberto) Osório, vice-presidente do clube. Perguntei: “Vocês têm noção do que é esse jogador?”. Isso é um jogador de 40 milhões de euros de transferência, no mínimo. Claro que, pela situação do clube, às vezes não tem condição de negociar. Mas hoje ele deve se tornar o maior salário da equipe. Para renovar o contrato dele, isso tem que ser feito. Tem que tentar convencê-lo a ficar. Seria muito triste para o torcedor e para o Vasco perder um jogador desse nível, com esse talento – disse ele.

– Quando a gente vê ele falando, você vê que tem uma formação boa. Ele é simples. Quando perde a bola, ele se comporta bem. Quando sofre falta, se comporta bem. Tudo isso são sinais de que é um garoto com consciência da realidade. Então não tem perigo dar uma camisa para ele porque eu joguei, porque o Geovani jogou ou outro jogador jogou. Acho que foi a atitude certa. A camisa 8 sempre cai bem em um jogador que pensa e que gosta de jogar para o time – concluiu Juninho.

Fonte: Globo Esporte

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