Juninho Pernambucano é o novo camisa 8 do Vasco
Juninho Pernambucano assinou contrato com o Vasco e já tirou foto com a camisa 8.
Juninho Pernambucano está oficialmente de volta ao Vasco. O meia assinou contrato e já tirou foto com a camisa 8. O presidente Roberto Dinamite esteve no Qatar resolvendo os últimos detalhes do acerto, que foi sacramentado na última terça-feira.
O jogador disse que abriu mão do alto salário que recebia no Al-Gharafa em nome do desejo de encerrar a carreira em São Januário.
– Volto sem ação de marketing alguma. Eu e o Vasco somos parceiros, na alegria e na tristeza. Eu volto para ganhar um salário mínimo, porque preciso ser justo com o torcedor. Tenho que dar resultado e se acontecer, sou premiado. Me preparo nestes dois meses restantes antes do Brasileiro e volto em agosto firme e forte, sabendo que não sou mais o Juninho de dez anos atrás, mas posso ainda contribuir muito. O torcedor pode confiar na entrega e no espírito guerreiro que vou levar aos meus novos companheiros e daqui vou torcer muito, já a partir deste domingo, como venho fazendo desde que sai do Brasil. Acompanho tudo e sou Vasco. Estou muito ansioso para chegar ao Rio de Janeiro e sentir este calor – disse o jogador, em entrevista ao site oficial do clube.
Juninho volta ao Vasco dez anos depois da despedida, em 2001, ano em que conquistou o título Brasileiro de 2000 – por conta da queda de uma grade no segundo jogo da decisão com o São Caetano, o jogo do título foi disputado em janeiro da temporada seguinte, no Maracanã. O retorno acontece depois várias tentativas frustradas de reaproximação. Juninho teve problemas com Eurico Miranda, mandatário do clube durante todo seu período na Colina (foi contratado em 96, depois de se destacar no Sport). A saída de Eurico abriu caminho para a volta, mas as negociações sempre emperravam na questão financeira.
– Estou retornando ao Vasco por duas instituições deste clube, que são a sua torcida linda e fantástica e seu presidente, homem simples e do bem. Eu precisava fazer isto e sempre disse que o que faltava era iniciativa. Em 2009, Rodrigo Caetano me mandou um e-mail e conversamos. A coisa não andou. Faltava o projeto, o encaminhamento de uma proposta de trabalho. E este ano, com a ajuda do próprio Rodrigo e do José Fuentes (empresário do jogador), Roberto esteve em Recife e ali sacramentei minha volta. Estou muito feliz – comentou.
Fonte: globo esporte