Juninho ignora salários atrasados e valoriza nova vitória do Vasco

Juninho: - Por mais difícil que a situação possa parecer, esse tipo de vaidade não faz parte da minha vida e nunca esteve presente em minha carreira.

A fase do Vasco no Campeonato Brasileiro não podia ser melhor. O clube quebrou um jejum de 24 anos nesta quarta-feira ao vencer a sua terceira partida seguida na competição e se manteve no topo da tabela de classificação com 100% de aproveitamento. Embora o time tenha chegado aos nove pontos no torneio ao derrotar o Náutico por 4 a 2, a situação nos bastidores do Cruz-Maltino ainda é delicada e deixa os jogadores preocupados com os novos atrasos salariais.

O problema é recorrente no clube. A equipe já sofreu uma ameaça de greve no início deste ano e precisou achar medidas emergenciais para arcar com os vencimentos dos atletas sem comprometer o seu orçamento. No entanto, a situação voltou a se repetir nesta semana e deixou a torcida apreensiva com uma possível queda no rendimento do time na partida contra o Timbu.

Apesar do clima de tensão vivido em São Januário, o meia Juninho Pernambucano fez questão de tranquilizar o torcedor e afirmou que o elenco não irá se rebelar contra a diretoria dentro de campo. Reconhecido como um dos líderes do elenco e ídolo do Cruz-Maltino, o jogador preferiu não se estender muito no assunto e procurou voltar as atenções da noite para o resultado que manteve o clube invicto na competição nacional.

“O importante é sempre ganhar. Por mais difícil que a situação possa parecer, esse tipo de vaidade não faz parte da minha vida e nunca esteve presente em minha carreira. Eu fico feliz por estar jogando bem e o Vasco ganhando. Isso é o que importa. Situações como as que enfrentamos aqui passam. A vida segue, e o clube e os resultados obtidos ficam”, apontou o armador carioca.

Juninho chegou ao Vasco em 2011, recebendo apenas um salário mínimo para permanecer em São Januário. Após se destacar com a camisa cruz-maltina na última temporada e liderar a equipe campeã da Copa do Brasil e vice do Brasileiro, o atleta de 37 anos entrou em negociações com a diretoria e ganhou um substancial aumento salarial neste ano.

Mesmo com o combinado, a diretoria não conseguiu arcar com os vencimentos e viu a insatisfação do meia se tornar pública após os atrasos serem revelados ao torcedor. Na ocasião, o presidente Roberto Dinamite se mostrou envergonhado com o vazamento de informações internas e precisou agendar uma reunião com o jogador para pedir desculpas. Desde então, o armador é um dos atletas responsáveis por intermediar as negociações entre o elenco e a cúpula carioca.

gazeta esportiva

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