Juninho disse que não há como controlar o torcedor
Cristovão Borges foi vaiado e chamado de “burro” pelos torcedores presentes a São Januário. Porém, os jogadores não deixaram o gramado logo após o apito final.
Entre vaias e xingamentos, o elenco do Vasco deu uma demonstração de união. Apesar da vitória sobre o Lanús na noite desta quarta-feira, o técnico Cristovão Borges foi vaiado e chamado de “burro” pelos torcedores presentes a São Januário. Porém, os jogadores não deixaram o gramado logo após o apito final. Eles reuniram-se no meio de campo e esperaram o treinador para que todos pudessem deixar as quatro linhas, passar pela torcida e se encaminhar para o vestiário juntos.
Juninho, por sua vez, lembra que é normal a pressão quando se atua em um clube grande, mas ressalta a coesão do grupo.
– Quando perde, perde todo mundo, torcedor contesta, é normal. Não dá para controlar o torcedor, até porque perdemos domingo passado na Taça Rio. Então, tudo isso aí é normal. Treinador de time grande vai sofrer pressão sempre. O Vasco é uma equipe – disse o Reizinho, que lembrou os anos anteriores que passou na Colina:
– Torcida apoia e cobra. Passei cinco anos e meio, seis anos quase, antes, conheço bem. Também passei por isso. Mas quando ganhamos, eles reconhecem também. Faz parte e eu acho que é importante cada jogador também botar o pezinho no chão, saber onde errou, melhorar e passar de fase.
O protesto da torcida vascaína teve início quando, logo após o time sofrer o gol do Lanús, o volante Fellipe Bastos entrou no lugar de Felipe. Naquele momento, começaram vaias e protestos, inclusive, com gritos do nome do camisa 6.
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