Juninho atribui reação da torcida à derrota para o Botafogo
Juninho não se limitou a vangloriar os feitos cruzmaltinos em São Januário e foi contundente ao afirmar que o time ainda sofre com a derrota para o Botafogo no último domingo.
A experiência do meia Juninho Pernambucano e toda a idolatria que o jogador carrega junto ao torcedor vascaíno permite ao atleta uma análise profunda do desempenho de seu clube. Mesmo com a vitória por 2 a 1 sobre o Lanús nesta quarta-feira, o camisa 8 não se limitou a vangloriar os feitos cruzmaltinos em São Januário e foi contundente ao afirmar que o time ainda sofre com a derrota para o Botafogo no último domingo.
O revés por 3 a 1 que a equipe sofreu no Engenhão custou o título da Taça Rio e levou a consequente eliminação vascaína da disputa do Campeonato Carioca. Com a brusca queda de rendimento no segundo tempo do duelo diante dos argentinos, Juninho demonstrou que o fracasso no Estadual e a pressão exercida pelo torcedor nas arquibancadas foram fundamentais para que a atuação da equipe fosse comprometida.
“O time não reagiu bem. Tínhamos todas as reações em nossos pés, e eles não tinham criado nada até aquele pênalti que o árbitro marcou e voltou atrás. A partir dali a equipe passou a sentir o peso da derrota de domingo passado. Isso mostra que talvez seja esse o nosso maior pecado. Temos qualidade e falta colocar isso em campo para sermos o melhor time do Brasil”, destacou o armador cruzmaltino.
A partir de sua avaliação da equipe, Juninho aproveitou para reiterar que o torcedor tem o direito de vaiar e xingar a equipe quando julgar tal comportamento necessário. O atleta lembrou que manifestações como as desta quarta-feira fazem o time repensar os seus atos na temporada, só que recordou a torcida que, embora o resultado não tenha agradado, o Vasco saiu de São Januário com uma pequena vantagem para o próximo confronto das oitavas de final da Libertadores.
“Eu também passei por essa situação quando cheguei no clube. A gente sabe que isso existe e que cada jogador tem que colocar o seu pezinho no chão para se recuperar. Mas isso tudo ainda vem acompanhado daquela sensação de derrota no domingo. Isso faz o time sentir o peso e ficar com receio de arriscar. Fisicamente isso é normal e no geral o resultado foi bom, pois vencemos o jogo. Isso que importa”, encerrou.
gazeta esportiva