Gilmar Ferreira afirma que Pássaro é visto como arrogante no Vasco; dirigente rebate

O diretor executivo do Vasco da Gama, Alexandre Pássaro, rebateu citando que o mesmo jornalista recebia informações vazadas por funcionários.

Alexandre Pássaro durante entrevista coletiva na Vasco TV
Alexandre Pássaro durante entrevista coletiva na Vasco TV (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

Constante alvo de críticas da massa vascaína ultimamente, Alexandre Pássaro foi pauta de Gilmar Ferreira na coluna no jornal Extra. O jornalista destacou as ações do executivo de futebol do Vasco da Gama, a última com a escolha por Fernando Diniz para o cargo de técnico. O comandante é um velho conhecido dos tempos de São Paulo.

Sobre os técnicos, Gilmar Ferreira citou uma insatisfação de Lisca, que se demitiu na última quarta-feira (08), por causa da demora para chegada por Reforços. Guto Ferreira, um dos cogitados para o cargo, segundo ele, se escorou na desculpa de que precisava de descanso para sequer negociar com o Gigante. O jornalista não vê o dirigente “pronto” para assumir o cargo.

Gilmar Ferreira lembrou o caso de Rodrigo Caetano, que também chegou jovem e obteve sucesso em sua primeira passagem por São Januário. O detalhe, porém, é que, na época, ele chegou tendo por trás um vice-presidente de futebol, Hamilton Mandarino, que o blindou no processo, o que não acontece no caso de Alexandre Pássaro, que aparece como o homem que cuida das contratações.

O ponto alto do texto, que gerou mais polêmica, foi quando Gilmar Ferreira disse que o dirigente vascaíno é visto, pelo funcionários, como um “homem arrogante” e tipo por beneméritos como um “profissional despreparado” para um cargo da tamanha importância em São Januário. Lembrando que ele chegou no fim do ano passado, ainda na gestão Alexandre Campello.

O texto

Difícil dizer o que mais surpreendeu os vascaínos: o pedido de demissão do técnico Lisca, ou a contratação de Fernando Diniz, demitido do Santos no domingo.

Ainda mais, com este acerto saindo após a frustrada sondagem a Guto Ferreira, dispensado pelo Ceará há onze dias.

De qualquer forma, há um personagem a unir as duas pontas: Alexandre Pássaro.

O diretor de futebol, a quem o presidente do Vasco entregou a missão de planejar e executar o plano de voo da volta à Série A.

O Vasco sempre foi um clube de difícil gestão, e Pássaro sofre na carne os horrores do cargo para o qual não estava pronto para assumir.

E a dificuldade não se dá só pelo tamanho de sua dívida ou por causa das limitações que ela impõe.

Mas pela complexa natureza política que já o fazia sangrar na época em que era dividido por seguidores de Antônio Soares Calçada e adoradores de Eurico.

De um lado, o representante da colônia portuguesa, do outro o jovem diretor que, à época, impediu que o ídolo Roberto viesse do Barcelona para a Gávea.

Hoje, quando se fala do bom trabalho de Rodrigo Caetano na remontagem do departamento de futebol entre 2009 e 2011 é bom lembrar que ele não estava só.

Por trás daquele gestor contratado após a bem-sucedida experiência no Grêmio, havia um vice-presidente de futebol (Hamilton Mandarino) a protegê-lo.

E também, a empurrá-lo, uma torcida ainda incrédula com o rebaixamento de um gigante quatro vezes campeão brasileiro.

Caetano já havia idealizado a reconstrução do time gaúcho – da difícil campanha da Série B de 2005 ao vice da Libertadores em 2007.

Chegava, portanto, com tamanho para pôr fim no pesadelo da torcida.

O que não é o caso do jovem advogado que Jorge Salgado promoveu a todo poderoso.

A torcida exige resultados imediatos e Pássaro, além de não os entregar, também não se ajuda.

É visto pelos funcionários como um homem arrogante, e tido por beneméritos e colaboradores como um profissional despreparado para o cargo.

Lisca sucumbiu em meio a um comando ilegítimo.

Se decepcionou com a demora na contratação de reforços, e não gostou de saber que a direção planejava a contratação de um coordenador.

Guto Ferreira, que não é louco, escorou-se na desculpa de que precisava de férias e sequer abrir negociação para ocupar o cargo.

E Fernando Diniz, que defendeu a permanência de Pássaro no São Paulo em meio à pressão por sua demissão, aceitou ser tratado como a segunda opção.

Tentará um novo voo nas asas do gestor.

Resposta de Pássaro

Alexandre Pássaro respondeu Gilmar Ferreira em entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira (10). O diretor executivo contou que tudo começou com a saída de alguns funcionários que vazavam informações do Gigante, motivados por política, e afirmou que, desde então, o jornalista não acertou mais nada sobre o Clube.

– Isso começou porque aqui no Vasco existiam funcionários que vazavam informações, que tinham lados políticos, e aos poucos a gente vai limpando o Vasco disso. Nunca mais esse jornalista, coincidentemente, acertou nada sobre o Vasco. A última foi a chegada sobre o Jabá.

Alexandre Pássaro ainda disse que um funcionário foi demitido por acusação de assédio, esse mesmo sendo um dos que vazavam as informações. Muito criticado pelo momento delicado do Gigante na Série B, o dirigente segue firme no cargo e coloca as esperanças num bom trabalho de Fernando Diniz para salvar o ano do Gigante. Isso só será possível se conseguir o acesso à primeira divisão.

5 comentários
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    sem comentarios para essa diretoria e presidente omisso e nuscrupulosos fora antes que seja tarde de +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • Responder

    Tá bom de cortar a asa do pássaro

  • Responder

    Sem comentários sobre essa diretoria e presidente inútil golpista.

  • Responder

    SÓ UM PRESIDENTE IMBECIL PARA CONTINUAR DANDO AUTORIDADE PARA ESSE PÁSSARO, TODOS JÁ VIRAM QUE ELE NÃO DEU CERTO E QUE NÃO VAI LEVAR O VASCO A LUGAR ALGUM.

  • Responder

    CONCORDO PLENAMENTE COM O JORNALISTA, ESSE PÁSSARO ESTÁ MAIS PARA JUMENTO DO QUE PARA UM PÁSSARO. ELE É REALMENTE, PREPOTENTE, INCOMPETENTE, ARROGANTE UM MERDA, SÓ FEZ BOSTA ATÉ AGORA NO VASCO. SÓ TROUXE RESTO DE JOGADORES, PÉSSIMAS CONTRATAÇÕES E COM CERTEZA ELE NÃO BEM VISTO PELA TORCIDA, NEM POR FUNCIONÁRIOS E NEM POR JOGADORES, PRINCIPALMENTE OS QUE ELE NÃO CONTRATOU. ESSA CARICATURA DE DIRETOR NÃO SERVE NEM PARA UM TIME DA SÉRIE D. ESSA MERDA SÓ PODERIA TER SIDO CONTRATADO POR UMA DIRETORIA IMBECIL, BURRA E INCOMPETENTE COM A DO NOSSO TIME. FORA SEUS VAGABUNDOS FILHOS DE UMA POUTA. PARABÉNS JORNALISTA. É isso aí, Marden Góes. EERTAMENTE VASCO!

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