Jordi fala sobre dificuldades no Irã e já pensa no retorno ao Vasco

O goleiro Jordi é titular no Tractor Sazi, do Irã, vem trabalhando forte para retornar ao Vasco da Gama mais experiente.

O goleiro Jordi foi emprestado pelo Vasco ao Tractor Sazi, do Irã, para ganhar experiência. Desde o início do ano, o jogador do Cruz-Maltino tem tido de encarar novos costumes, novos idiomas e percebeu que jogar no Oriente Médio não é tão ruim – ao contrário do que certamente ouviu antes de aceitar o empréstimo.

Jordi mora em Tabriz, cidade de cerca de 1,4 milhão de habitantes. Lá, não se pode andar de bermuda ou camiseta nas ruas – só de calça e camisa social. Mulheres não podem ir a jogos ou frequentar as mesmas academias dos homens. Por tudo isso, os costumes têm sido um importante aprendizado para o goleiro, que enfrenta dificuldades para se comunicar, também.

– A maior dificuldade foi a comunicação. Eles falam três idiomas: Fãrsi, turco e inglês. Hoje já consigo orientar a equipe com mais facilidade, pois tenho aprendido rápido, mas uma dica que posso dar aos jogadores que saem do Brasil é que aprendam a falar inglês, porque é fundamental. Outra dificuldade grande é o frio, já que as temperaturas chegam a 10º graus negativos e se adaptar a um clima desses em um jogo de futebol é complicado, ainda mais para quem vem das altas temperaturas do Rio de Janeiro. É mais um desafio e um aprendizado – disse o goleiro.

Um dos motivos que fizeram Jordi decidir trocar o Vasco pelo Tractor Sazi neste semestre foi a Liga dos Campeões da Ásia. O time iraniano já disputou duas partidas na competição e perdeu as duas, por 3 a 0 e 1 a 0. No campeonato nacional, são quatro jogos: duas vitórias, uma derrota e um empate.

– A Champions pesou bastante na minha decisão de vir para o Irã. Precisava de novos desafios e disputar uma competição internacional desse porte vai ser importante para a minha carreira. A expectativa é grande, temos uma nova comissão técnica, da Turquia, e nossa preparação tem sido muito boa – falou Jordi.

No Tractor Sazi, o goleiro do Vasco tem dois “aliados”: os preparadores brasileiros Fábio Tepedino e José Caetano. Eles têm ajudado Jordi a evoluir para brigar por uma vaga na equipe titular na volta ao Cruz-Maltino.

– O trabalho que venho fazendo aqui com os preparadores de goleiros tem sido fundamental para este objetivo. Os treinamentos específicos, a sequência de jogos e as competições de alto nível vão me ajudar bastante a voltar para o Vasco mais amadurecido, com mais bagagem, e isso para um goleiro é importante. Quero voltar melhor, mais experiente e com mais liderança, em condições de brigar pela posição de titular.

O goleiro tem contrato com o Vasco até maio de 2021. Em 2017, perdeu espaço no elenco e virou a terceira opção – Gabriel Félix tornou-se o substituto imediato de Martín Silva. Ao todo, Jordi disputou 37 jogos pelo Cruz-Maltino.

Globo Esporte

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