Jadson Viera ficará no Vasco

Contratado para dar mais experiência ao setor defensivo do Vasco, o zagueiro Jadson Viera não conseguiu conquistar a confiança do técnico PC Gusmão e disputou apenas duas partidas este ano. Entretanto, o treinador afirma que conta com o jogador para 2011.

“Com uma boa pré-temporada, ele pode alcançar os outros jogadores na parte física. É um jogador experiente, seguro. Foi contratado para dar experiência à zaga e pode ajudar muito. Conto com o Jadson para o ano que vem. Fará parte do grupo”, disse o treinador.

Para explicar o pouco aproveitamento de Jadson após sua estreia, PC disse que o tirou do time para preservá-lo e ainda o defendeu. “Não é fácil jogar no futebol brasileiro. O próprio Ronaldo disse isso há pouco tempo. O nosso futebol é o mais disputado do mundo. É só tirar como exemplo o Conca. Hoje, ele tem jogado muito, mas, quando chegou, teve dificuldades também”.

Jadson, por sua vez, lamenta as poucas oportunidades que teve no Vasco e diz ter “pensado” que teria mais chances. “Foi algo estranho, eu não me sentia culpado por tudo (pela derrota por 4 a 0 para o Vitória). Foi só meu primeiro jogo. Depois, não fui mais convocado por uma decisão do técnico. Mas segui treinando. O PC foi um dos caras que quiseram que eu viesse. Pensei que teria mais chances”, disse.

“Para vir para o Vasco, fiz muita coisa. O sonho segue, minha carreira até hoje foi bem sucedida onde passei. A ilusão segue, o que quero agora é ficar, fazer uma pré-temporada, começar o ano zerado como os outros jogadores”, afirmou o zagueiro, que acumula passagens por Danubio, (Uruguai), Atlante (México) e Lanús (Argentina).

Apesar de ainda não ter conquistado seu espaço no time titular do Vasco, o zagueiro gaúcho já mostra entrosamento com o restante do elenco fora dos gramados. Nas rodas de samba dos jogadores, Jadson mostra desenvoltura no pandeiro e passou a ser chamado de “Branco-Preto” pelos companheiros.

“O pessoal passou a me chamar assim quando comecei a participar do pagode na concentração com Felipe, Dedé, Jumar… Gosto do ritmo desde criança. Em Livramento, eu fazia parte de um grupo, o Pagode do Laxa”, lembrou aos risos, referindo-se à sua cidade natal, Santana de Livramento, na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai.

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