Irmãos brasilienses visitam São Januário e declaram amor pelo Vasco
Torcedores do Vasco da Gama, os irmãos Diogo e Felipe vieram de Brasília para visitar São Januário e curtir de perto a boa fase do time.
Não é segredo para ninguém que o Vasco da Gama tem uma das maiores e mais apaixonadas torcidas do Brasil. Os amantes do time da Cruz de Malta estão espalhados pelos quatro cantos do país, mas nem sempre, tem a oportunidade de acompanhar o time de perto, ainda mais em tempos de Covid-19, onde nem os torcedores locais tem visto a boa fase do time in loco.
No entanto, alguns torcedores acabam dando um jeitinho para poder estar perto do time de coração, foi o caso dos irmõas brasilienses Luís Carlos e Diogo, que visitaram São Januário para matar saudades e comprar o novo uniforme da Kappa. Com muitas memórias, tradições e supertições, eles contaram um pouco de como o Vasco faz parte da vida de ambos.
Durante a visita, Luiz Carlos contou a origem do amor pelo Gigante da Colina e relembrou momentos marcantes do final dos anos 90 e início dos anos 2000, em que o Cruzmaltino, com o uniforme da Kappa, conquistou diversos títulos.
– Meu avô, Nestor Pereira, era fã de um jogador vascaíno que era Pernambucano, por isso ele começou torcer para o Vascão. Depois o amor pelo Vasco foi só crescendo e passou de pai para os filhos. Agora até os meus sobrinhos foram influenciados pela onda do Vasco da Gama. Vestir a camisa da Kappa me lembra muito 1997 e 1998, aquele momento mágico da época do delegado Antônio Lopes e do Edmundo. Agora voltar novamente a Kappa é algo inesquecível.
Diogo Mendonça, irmão de Luís, acrescenta que quando soube do retorno da Kappa, colocou na cabeça que precisava visitar São Januário para comprar peças da nova coleção. Os irmãos tem uma tradição com a marca. Um usa a camisa preta e o outro a branca, como na época da conquista do título da Libertadores, em 98. Sonhando repetir o feito, os supersticiosos fizeram o mesmo em 2020.
As expectiva de Digo para 2020 são altas. A campanha no início do Brasileirão animou os torcedores, que já aceitaram a onda do “Ramonismo“, elogiando o treinador vascaíno, e as atuações da equipe dentro de campo.
– Agora com essa onda do Ramonismo, todo público de Brasília está contagiado pelo início do Vasco no Campeonato Brasileiro. Acredito demais nesse time. A galera está jogando um futebol redondo, o elenco está certo, o Ramonismo está criando, está tendo entusiasmo como atitude que o Vasco precisa ter. Isso é a nossa história e nós vamos correr atrás de obter o melhor resultado.
Diogo também comentou o desempenho do time, enaltecendo a setor defensivo e destacando a dupla argentina do Vascão.
– O time está bem fechado na zaga e ainda bem que conseguimos contratar peças que faltavam como Germán Cano e Benítez. Eles são dois argentinos que vieram para dar certo. Também gosto muito do Miranda. Tenho várias expectativas positivas com esse elenco e confio no trabalho do Ramon – afirmou Diogo.
Sem poder visitar São Januário da maneira que eles desejavam por conta das restrições impostas pela Covid-19, Luís falou das lembranças que tem como torcedor de arquibancada:
– Como hoje não podemos ter aglomeração, pela pandemia do coronavírus, fica na memória a nossa torcida gritando, cantando, vibrando, apoiando, incentivando e jogando o time para frente. Era um momento único e contagiante que nós esperamos viver novamente.
Não é só no Caldeirão que a torcida do Vasco comparece apoiando o time. Luís comentou como é a energia quando o Gigante da Colina joga em Brasília e em outros estádios longe de casa:
– Quando o Vasco joga em Brasília o público lota o estádio do Mané Garricha. Fora do Rio de Janeiro o povo é fanático como no Brasil todo, A gente não perde nenhum jogo. A galera é apaixonada pelo clube. Eu resumiria em amor e carinho. Lá os principais time são o Brasiliense e o Gama, mas mesmo assim nós conseguimos encher o estádio. Temos vascaínos apaixonados por todos os lugares, graças a Deus.
Não é de hoje que a torcida vascaína vem dando demonstrações que é o maior patrimônio do Clube.