Gol coletivo fez o Vasco superar o Botafogo no Engenhão

Aos 41 minutos do segundo tempo, Felipe roubou uma bola de Antônio Carlos na entrada da área do Botafogo e fez o passe para William Barbio, que cruzou no meio da área. Lá dentro, Juninho Pernambucano dividiu com dois defensores da equipe adversária, mas conseguiu se levantar para fazer o passe na medida para Alecsandro, que apenas empurrou para o fundo das redes e marcou o gol da vitória do Vasco sobre o Botafogo, nesta quarta-feira, no estádio do Engenhão.

Ocupando a liderança provisória da competição, o Reizinho recebeu os cumprimentos do artilheiro Alecsandro pelo passe decisivo, mas encontrou o maior agradecimento por parte da torcida do Vasco, que aplaudiu de pé a saída de campo do camisa 8. No clássico, Juninho completou a quarta partida consecutiva, mesmo com 37 anos, mas levou o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Inter no próximo sábado.

“Isso não tem preço. A gente não imagina que vai atingir esse nível de ser aplaudido, e isso me motiva. Foi um clássico muito disputado e aproveitamos a última chance para marcar. Me dá muito prazer jogar nesse nível, foi um gol de raça. Tenho 37 anos, mas é como se não tivesse, me sinto mais novo. Fiz o quarto jogo seguido e o cansaço é normal”, disse Juninho, satisfeito com a vitória e com o bom rendimento com a camisa do Vasco.

Sem Juninho e também sem Nilton, que receberam o terceiro cartão amarelo diante do Botafogo, o Vasco volta a campo no próximo sábado, às 18h30 (de Brasília), contra o Inter, no estádio Beira-Rio. Nas vagas, Cristóvão Borges deve acionar Felipe e Fellipe Bastos.

“Tive tranquilidade para empurrar para dentro do gol, mas o passe veio certinho, não tinha como errar”, brincou Alecsandro, artilheiro isolado da competição com oito gols: “O Juninho é um ídolo da torcida e rende dentro de campo, sempre fazendo com que o time jogue para cima. É um prazer fazer os gols com passes dele”.

gazeta esportiva