Gás lacrimogênio atrapalharam jogadores do Vasco
Os que mais acusaram os efeitos do gás lacrimogênio foram o zagueiro Rodolfo, do Vasco, e o meia Tiano, do Bangu.
O jogo entre Vasco e Bangu, pela terceira rodada do Campeonato Carioca, no estádio de Moça Bonita, teve um imprevisto fora dos padrões futebolísticos. O duelo da tarde desta quarta-feira teve de ser interrompido por cerca de cinco minutos por conta de uma confusão do lado de fora do estádio. Para tentar conter uma aglomeraçao em uma das bilheterias, a Polícia Militar teve de utilizar gás lacrimogênio. O problema é que, por conta do estádio ser pequeno, vestígios do material chegaram ao campo, incomodando os jogadores.
A partida foi imediatamente interrompida pelo árbitro da partida e muitos jogadores sofreram os efeitos do gás lacrimogênio. Os que mais acusaram os efeitos do gás lacrimogênio foram o zagueiro Rodolfo, do Vasco, e o meia Tiano, do Bangu. O defensor cruzmaltino teve de jogar água no rosto para conter as lágrimas e a irritação no nariz. Já o armador chegou a cair no campo com fortes dores de cabeça e teve de ser atendido pelo departamento médico do clube.
No intervalo, a Polícia Militar explicou o motivo da confusão do lado de fora do estádio. De acordo com as autoridades, parte de uma torcida organizada do Vasco ficou revoltada com a falta de ingressos – todos vendidos – e não quiseram dar espaço para a passagem da torcida do Bangu. Para conter a multidão, os policiais tiveram de utilizar o gás lacrimogênio.
Por conta do vento em Bangu, o gás se dissipou rapidamente e a partida foi reiniciada cinco minutos depois. Nem Rodolfo nem Tiano foram substituídos e continuaram na partida após o efeito do material passar.
uol