Garré fala sobre adaptação, busca por espaço no Vasco e cita características

Apresentado de forma oficial pelo Vasco da Gama, Benjamín Garré fala sobre suas características e adaptação ao Clube.

Benjamín Garré com uniforme do Vasco
Benjamín Garré com uniforme do Vasco (Foto: Matheus Lima/Vasco)

Primeiro reforço contratado para o ataque, Benjamín Garré, foi apresentado pelo Vasco no início da tarde desta quinta-feira (27). Nas primeiras palavras, o atacante argentino deixou de lado a experiência que teve no Manchester City e se mostrou focado no Cruz-Maltino.

– Cheguei com 16 anos, fiquei três anos e meio. No ano seguinte passei para o sub-23, comecei a pré-temporada com a primeira equipe no comando de Pep. Sempre que falo dele… como treinador, está à vista de todo mundo o que ele é. Mas eu fico com a parte pessoal. Comigo, sempre foi maravilhoso. Tanto ele quanto o Arteta, que era seu auxiliar antes de treinar o Arsenal. Nesses anos, ganhei muita experiência e aprendi muito como jogador. Foi um grande passo. Hoje em dia, lembro com carinho. Tenho 24 anos, sou muito jovem, agora tenho que pensar no Vasco e nada mais – relevou Garré.

Garré também comentou o “DNA boleiro” que tem na família. O atacante do Vasco é neto, filho e irmão de jogadores de futebol.

– É um ponto a favor, minha família me ensinou desde pequeno como viver com o futebol. Meu avô foi campeão do mundo com a Argentina em 86, meu pai foi jogador, dois irmãos, o irmão da minha mãe também. Quanto a isso, sinto que é um ponto a favor. Minha família acompanha. Eles também estão felizes por que estar numa equipe tão grande, é bom ter a família acompanhando o meu trabalho.

O nome de Benjamín Garré já consta no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com isso, o atacante pode estrear pelo Vasco nas semifinais do Campeonato Carioca. O Cruz-Maltino enfrenta o Flamengo às 17h45 de sábado (1º), no Estádio Nilton Santos.

Confira mais respostas de Benjamín Garré, atacante do Vasco:

CLIMA NO VASCO

– Estou treinando cada vez melhor todos os dias. O clima é diferente, obviamente vou levar tempo para conhecer meus companheiros e o treinador, mas o mais importante é que eu me adapte o mais rápido possível. Sou consciente de que chego a um clube gigante, com uma dimensão muito grande. É o que eu queria para minha carreira, um desafio dessa magnitude.

BUSCA POR ESPAÇO

– Argentina e Brasil vivem o futebol de uma maneira muito similar. Sou consciente de como se vive o futebol aqui. Como disse, era o que eu queria para esse momento da minha carreira, sinto que vivo um momento de maturidade e experiência. Sobretudo, tenho vontade de conquistar meu lugar. Dentro e fora de campo, minha tarefa vai ser ajudar a equipe e dar o melhor de mim.

COMO ESTÁ FISICAMENTE?

– Os treinos com o Krylya foram um pouco prejudicados por causa da negociação com o Vasco. A negociação estava em curso, estava com muita vontade de vir logo. Queria me comportar de maneira mais profissional possível quanto ao Krlylya, que tinha o meu passe, e quanto ao Vasco, que tinha intenção de me contratar. O foco estava em me preparar, fosse para ficar no Krylya ou não. Nesses últimos dias, num clima novo e companheiros novos, isso pode levar tempo. Mas, como disse, minha ideia é vir todos os dias, conhecer os companheiros, o clube, e assim a adaptação será secundária. Quero me adaptar o mais rápido possível.

POSIÇÃO PREFERIDA E CARACTERÍSTICAS

– Eu jogo pela direita. Quando comecei a carreira, jogava pela esquerda. Nas últimas temporadas no Krlylya joguei como meia-atacante, até como 9. Conversei com o treinador, disse que estarei disponível para onde ele precisar. O mais importante é a equipe. Darei meu máximo em qualquer posição, sempre vou estar pronto para ajudar minha equipe

– Eu gosto de ter a bola, do 1 x 1, de me associar com os companheiros. Mas também sou consciente de que a posição em que gosto de jugar é importante tomar decisões. Espero fazer a diferença.

FORTE CALOR NO RIO DE JANEIRO

– Primeiros dias, me custou um pouco. Senti um pouco, mas normal. Ontem e hoje, me sinto mais adaptado ao clima e cada vez melhor.

ADAPTAÇÃO A UM ELENCO CHEIO DE ESTRANGEIROS

– Da minha maneira de ser, acho que a língua é secundária. O importante é que a equipe se entenda no campo. Tive a possibilidade de conhecer meus companheiros, me deram as boas-vindas e agradeço a todos. O português é similar ao espanhol, também falo inglês. Mas, como disse, o mais importante é que a gente se entenda dentro do campo.

CLÁSSICO CONTRA O BOTAFOGO

– Foi incrível. É complicado de falar com palavras. Atmosfera que se viveu nessa partida foi espetacular, desfrutei muito. Antes de chegar ao Vasco, muitas pessoas me disseram como era a torcida. Como jogador, eu aprecio muito e desfruto.

Fonte: Lance!

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