Força mental vira arma no Vasco da Gama
Em 43 jogos, o time vascaíno venceu 28 vezes, empatou sete e perdeu oito. Tem um respeitável aproveitamento de 70,54%.
A torcida não tem do que reclamar da campanha do Vasco na temporada. Em 43 jogos, o time venceu 28 vezes, empatou sete e perdeu oito. Tem um respeitável aproveitamento de 70,54%. No Carioca o índice foi ainda melhor, 71,93%. E no Brasileiro os números são superiores, 76,92%.
Já são sete jogos de invencibilidade, cinco sem sofrer gols. E o Vasco tem ainda o artilheiro da competição, Alecsandro, com oito gols. Números que são mais valorizados levando em consideração a perda de quatro jogadores importantes nos últimos meses: Allan, Romulo, Diego Souza e Fagner. Mas, então, qual seria o segredo da boa fase vascaína?
“O nosso grupo tem muita força mental. A maioria tem esse espírito, essa mentalidade. Por isso este grupo deu liga e as coisas se encaixam”, ressalta o goleiro Fernando Prass, um dos jogadores mais experientes do grupo.
O novato Wendel não tem nem um mês em São Januário, mas também já percebeu a cabeça boa do elenco.
“A força mental do grupo é muito forte. A equipe é focada, sabe o que quer. Todo mundo procura fazer o melhor possível. O time é compacto, solidário”, analisa o volante, que utiliza mentalização e visualização para ter uma melhor performance durante os jogos.
Um recurso que ele passou a utilizar quando se transferiu para o Bordeaux, da França, onde jogou durante cinco anos.
“No Bordeaux, a comissão técnica tenta utilizar ao máximo essa força que o ser humano tem, que é o mental. Você traça objetivos em sua carreira e usa a visualização para atingi-los. Nem sempre a gente atinge 100%, mas você consegue uma melhora considerável”, ressalta o jogador.
Para visualizar um cenário ideal não é preciso nem fechar os olhos.
“Durante o dia, às vezes tiro 10 minutos para analisar a minha atuação no jogo passado para ter um rendimento superior no jogo seguinte. Isso é benéfico até porque, se no próximo jogo se repete uma situação ruim, eu já estou automaticamente preparado para lidar melhor com ela”, explica.
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