Foguetório, gritos e presença de torcedores rivais marcam enterro de Dinamite
Corpo de Roberto Dinamite chegou ao cemitério em Duque de Caxias com em Duque de Caxias, com músicas e gritos da torcida, e foguetório.
Assim como em seu primeiro dia de velório, Roberto Dinamite deu adeus à torcida carioca sob muito respeito e festa, num clima como o de um jogo, com as devidas solenidades, nesta terça-feira. Além dos vascaínos, em peso, torcedores de clubes rivais lotaram a porta do Cemitério Nossa Senhora de Belém, no Corte 8, em Duque de Caxias.
Após um segundo dia de velório em São Januário voltado a familiares e convidados, o corpo saiu em cortejo num caminhão de bombeiros até o município vizinho da capital fluminense, onde nasceu Roberto. Por lá, centenas de torcedores aguardavam desde as 10h. O cortejo chegou pouco depois das 13h.
“Ele é da torcida, ele é da torcida”, gritavam fãs na descida do caixão.
Logo atrás do caminhão chegaram Edmundo e a família de Roberto. Saudados pela torcida, eles já haviam se emocionado mais cedo, na cerimônia particular.
A chegada do caixão teve músicas da torcida do cruz-maltino, gritos com o nome do ídolo e um foguetório, tudo numa rua estreita, decorada com bandeiras e faixas. A urna foi carregada até o cemitério em meio aos vascaínos e foi levada a um local reservado, para nova cerimônia da família.
Após rápida despedida particular, o caixão de Dinamite foi levado ao jazigo onde, no passado, foram sepultados seu pai, José, e sua mãe, Neusa. Ele foi enterrado às 14h30 com a preseça de parentes e convidados. A torcida acompanhou até certo ponto e homenageou a família com uma salva de palmas após o enterro.
— Deus o chamou porque queria um grande guerreiro — disse um dos familiares no discurso de despedida.
Após a cerimônia, torcedores foram ao jazigo prestar suas homenagens.
Fonte: Extra