Flamenguistas sequestram e espancam torcedor do Vasco no Rio
O torcedor do Vasco, ainda não identificado, foi para o Hospital Albert Schweitzer e o caso está na 33 a DP Sulacap como lesão corporal, sequestro e roubo.
Parece reprise, mas não é. Pela sexta vez em 2012 e a primeira no Rio, um torcedor foi morto por rivais do seu clube. Ontem, Bruno de Santana Saturnino, 31 anos, morreu às 5h40 no Hospital Salgado Filho, após sofrer parada cardíaca. Rubronegro e morador de Realengo, ele foi espancado por cerca de 20 integrantes da maior facção vascaína após a final da Taça Rio contra o Botafogo.
Bruno era um dos chefes da Torcida Jovem do Flamengo, voltava do trabalho e não estava com a camisa do clube. Foi a morte 157 motivada por briga de facções no Brasil.
Bruno estava em um ônibus da linha 383 (Tiradentes-Realengo) e fugiu pela janela após reconhecer os Cruz-Maltinos, que por sua vez também identificaram o flamenguista. Segundo testemunhas, ele correu por 300m enquanto era perseguido. Após o espancamento, moradores do entorno do Engenhão viram e chamaram a ambulância para socorrê-lo.
O caso foi registrado na 26 a DP (Todos os Santos). A polícia está colhendo informações que possam ajudar nas buscas aos assassinos. Ainda não há suspeitos. As imagens das câmeras do ônibus (veja ao lado) chegaram às mãos dos policiais ontem e passarão por análise.
Desde o dia da agressão, Bruno estava internado no hospital, que fica no Méier – bairro vizinho a Engenho de Dentro, onde fica o Engenhão. Ele sofreu trauma na face e no crânio. Na madrugada de domingo para segunda Bruno foi submetido a uma cirurgia na cabeça, mas não resistiu aos ferimentos.
VINGANÇA
Ontem, por volta das 17h, em Realengo, um torcedor do Vasco, com o calção do clube, seguia para a sua casa e foi abordado por três homens em um carro. Eles o colocaram dentro do veículo e seguiram até a Rua Piraquara – em Realengo e próximo da casa de Bruno – onde vândalos do Flamengo aguardavam. Os rubro-negros deram socos e pontapés no vascaíno. O torcedor, não identificado, foi para o Hospital Albert Schweitzer e o caso está na 33 a DP (Sulacap) como lesão corporal, sequestro e roubo. A polícia busca câmeras que possam ter registrado a agressão.
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