Flamenguistas ironizam Vasco e faixas de vice viram febre no Rio

No centro do Rio, na manhã desta segunda-feira, o clima entre os torcedores era de gozação pelo segundo lugar no Brasileiro.

O Vasco desperdiçou mais uma chance de título e, apesar da sensação do dever cumprido pela bela temporada, os rivais fazem a festa. Sobretudo os flamenguistas, cuja equipe freou os vascaínos no domingo, no Engenhão, e passou impune contra o principal adversário mais uma vez. No Centro do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira, o clima entre os torcedores era de gozação pelo segundo lugar no Brasileiro.

Faixas com os dizeres “vice de novo”, que já eram comercializadas de maneira mais discreta na última semana, viraram febre na mão dos rivais do Vasco. Na Banca do Fluminense, tradicional ponto de encontro de torcedores no Largo da Carioca, um novo carregamento foi entregue logo no início da manhã. Emílio, flamenguista, comprou cinco exemplares: “já tinha levado algumas ontem e hoje vou comprar mais para sacanaear os amigos no trabalho”, contou.

Nos jornais mais populares do Rio de Janeiro, aliás, o tom também foi de brincar com a fama de vice do Vasco, que perdeu decisões de Campeonato Carioca (99, 2000, 01 e 04) e Copa do Brasil (06) para o Flamengo em um passado não muito distante. “Uh, pulaê, vai ser vice até morrer”, estampou o Meia Hora.

Ao contrário dos rivais, o vascaíno Carlos Alberto Régis, 66 anos, exaltou a temporada de superação da equipe, campeã da Copa do Brasil no primeiro semestre. “Foi um ano maravilhoso. O time mostrou amor à camisa, dignidade, garra. Sou vascaíno roxo desde que cheguei de Salvador ao Rio de Janeiro, com 7 anos, em 1952. Fomos campeões cariocas e aí virei vascaíno”, lembra o aposentado.

“Antigamente, havia mais amor à camisa, o jogador ficava 15, 20 anos no mesmo time. Essa equipe mostrou um pouco disso”, lembrou Seu Carlos. Para ele, o maior Vasco da história é o campeão carioca de 1958. “Era fantástico. Barbosa, Paulinho, Bellini, Écio, Orlando, Coronel, Sabará, Almir Pernambuquinho, Vavá, Rubens e Pinga”, recorda. Aquela equipe foi campeã em cima do Flamengo, o que Dedé, Diego Souza e companhia não conseguiram. “Tudo bem, vou ser sempre vascaíno”.

Terra

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