Flamengo sai em defesa de Cláudio Castro e garante justiça em edital do Maracanã

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, ainda criticou o Vasco da Gama por não ter se juntado ao consórcio para gerir o estádio.

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Após as desavenças entre Cláudio Castro e o Vasco por causa da licitação do Maracanã, onde o governador afirmou preferir ver o estádio gerido por clubes e a cruz-maltino colocou em dúvida a lisura do trâmite, dando a entender que há um direcionamento para Flamengo e Fluminense, atuais administradores sejam os escolhidos, o presidente do rubro-negro permitiu falar sobre o assunto. Em entrevista ao Panorama Esportivo, Rodolfo Landim adquiriu com a colocação de Castro e afirmou que “estão começando a atacar um modelo que eu acho que é justo e correto”. Ele também explicou os motivos que levaram o consórcio a não se associar ao Vasco e defendeu o porquê de o Maracanã continuar a ser gerido pela dupla Fla-Fu.

— O edital é justo, foi lançado, todo mundo teve 45 dias para percorrer e não recorreru. Todo mundo teve prazo para percorrer. Estudamos, fizemos o dever de casa, nos reunimos, nos preparamos para o processo licitatório e ficamos querendo criar chicana para impedir que o processo ande — disse Landim.

Para Landim, a visão do estado é correta em querer que os administradores sejam os clubes, que, segundo ele, são os maiores interessados ​​na preservação do estádio. E que ele enxerga que o objetivo proposto é a maximização do uso do Maracanã para o seu fim específico, que são as partidas de futebol.

— O estado está preocupado em garantir que o Maracanã seja usado pelo futebol. O estado enxerga o Maracanã com a sua vocação sendo os jogos de futebol. Os clubes dependem do estádio, precisam do estádio para realizar um bom futebol. Quando o estado faz uma licitação entregando para clubes, é bom que se diga, não está falando clube A, B, C ou D, ele fica fora e garante que o estádio vai ser usado ao máximo. Se ele deixa apenas um clube ter a condição sozinho de ter só os seus jogos e pegar o Maracanã, na verdade, ele está observando muito a quantidade de jogos que vão ser feitos. No edital fica clara essa preocupação em maximizar — contorno.

Além disso, ele contorna que entende que o estado teria três alternativas para o Maracanã. Uma delas seria a que se considera ideal, que é manter o estádio gerido por clubes, associações desportivas que não pretendam ter outros condutores a longo prazo; ter uma empresa como protegida entre o estado e os clubes conforme aconteceu durante a gestão da Odebrecht; ou voltar ao antigo modelo em que o próprio estado controlava o Maracanã e se submetia às influências políticas.

— A visão está correta e acho que a gente precisa levar o processo adiante. É isso que vai beneficiar o futebol. Ninguém aqui está privilegiando ninguém. Eu fico preocupado porque vejo comentários da torcida do Vasco, que estão entregando para Flamengo e Fluminense. Não estão entregando a ninguém. O Vasco teve chance de se associar ao Flamengo e ao Fluminense, mas no início de todo esse processo preferiu não se juntar — relatado.

Segundo Landim, quando o ex-governador Wilson Witzel abriu a possibilidade de licitação do Maracanã, os clubes procuraram o Vasco para fazer parte do consórcio, mas ele se recusou, por falta de interesse no estádio e por já ter São Januário.

Caso o Consórcio Maracanã tenha garantido com a gestão do estádio, o presidente do Flamengo alegou que não irá fechar as portas para o Vasco, pelo contrário. Landim conto que os jogos serão liberados desde que haja o cumprimento de critérios técnicos, sobretudo os da qualidade do gramado. E usado como exemplo a liberação recente para que o clube jogue contra o Botafogo pelo Campeonato Carioca no estádio.

— Existe, não só uma boa vontade, mas uma compreensão clara de Flamengo e Fluminense, que desde que atendendo os critérios técnicos, sempre o Maracanã estará aberto não só para Vasco e Botafogo como para qualquer outro espetáculo de futebol — disse.

Landim também falou sobre a possibilidade de acordos, que foram descartados pelo cruz-maltino. Conforme disse, uma proposta foi posta na mesa, de que em troca de dados no Maracanã, o Vasco cedesse alguns dias em São Januário, principalmente para o Fluminense para partidas de menor expressão.

—Essas coisas já chegamos pra conversar com o Vasco. Quer ter um número de dados aqui? Então ceda pro consórcio alguns dados suas. A gente troca, alguma vez joga aqui, o Flamengo e o Fluminense podem jogar no campo do Vasco, mas o Vasco não quis, não aceitou a proposta — contorno.

E completou:

— Às vezes a impressão que dá é que o interesse é “ou faz o que quero me dar um pedaço da gestão que é um problema pra nós ou vou criar um problema para não deixar acontecer”. Eu quero é melar, estou entrando para melar. O que não é o maior interesse do futebol. Essa percepção que tenho.

Fonte: O Globo

4 comentários
  • Responder

    Novidade rsrsrs,e obvio q vai ficar e defesa do governador

  • Responder

    Lá atrás fizeram nós vascaínos construir estádio,as pilantras na social,não tinham necessidade mais msm assim embargaram,pra dificultar o Vasco ,faz o msm constrói um não tenta ganhar de mão grande um que foi paga com 💸 publicol

  • Responder

    Landim Witsel não sei não esse governador foi expulso por corrupção mas agora entrou o vice dele, o que será que ele vai fazer.

  • Responder

    Tudo papo furado.
    Eu divido que o fla não queira ser o dono da licitação.
    Ser gerido por os clubes é uma coisa, agora ser gerido por Fla Flu é totalmente diferente.

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