Fernando Prass nega que Vasco tem falhado em decisões

Apesar de ter perdido duas finais de turno em 2012, o goleiro do Vasco da Gama, Fernando Prass, disse nesta terça-feira que o time não vem falhando nos momentos decisivos. Ele citou as duas semifinais contra o Flamengo e os jogos da Copa do Brasil, no ano passado, para refutar a teoria de que o clube não se comporta bem nas partidas mais importantes.

“Fica muito o foco na final. Na Copa do Brasil, eram todos jogos decisivos. As semifinais contra o Flamengo era como uma final, jogos decisivos também. Tivemos um comportamento bom. Tivemos a infelicidade de ter oscilação numa partida que valia o título. Contra o Botafogo, não conseguimos ter o mesmo desempenho de diante do Flamengo”, afirmou, em entrevista coletiva.

O goleiro negou que haja mais pressão devido à derrota para o Botafogo na final da Taça Rio. Na avaliação de Prass, o Vasco sempre é cobrado, mesmo depois de vitórias e títulos. Lembrou que após o título da Copa do Brasil de 2011, o time entrou em campo contra o Figueirense, pelo Campeonato Brasileiro, e foi bastante pressionado pela torcida.

Para Prass, a ordem é olhar para frente e se concentrar naquele que ele classificou como o “jogo mais importante do ano”. O goleiro se referia ao confronto com o Lanús, da Argentina, na quarta à noite, em São Januário, pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América.

“Espero a torcida junto. Não tem motivo melhor, não teve jogo mais importante no ano do que esse. Nessa fase de mata-mata, o fator local é decisivo. Precisamos do estádio cheio para fazer pressão e prevalecer o mando de campo”, comentou.

O jogador disse esperar muitas dificuldades para bater a equipe argentina, e por isso ressaltou que o mais importante, antes de pensar em estabelecer qualquer vantagem, é vencer. Prass frisou ainda ser fundamental não tomar gols no jogo de quarta.

A possibilidade de jogar com campo molhado por causa das chuvas no Rio de Janeiro aumenta ainda mais a responsabilidade do setor defensivo. Prass comentou que o domínio de bola fica mais difícil nessas condições, e a zaga é a parte de um time que não pode falhar.

“Atenção tem que ter em todo jogo, especialmente na defesa. Lá atrás, de dez bolas, tem que acertar 11. Na frente, de dez, vale acertar uma. Concentração para quem joga lá atrás é um dos requisitos mais importantes”.

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