Fernando Prass minimiza jejum vascaíno contra o Cruzeiro

O Cruzeiro tem sido uma pedra no sapato do Vasco em Brasileiros. Nos últimos quatro jogos em São Januário, o Gigante da Colina não conseguiu superar o time mineiro. A última vitória foi em 2006: 1 a 0, gol de Ramon. Mas o retrospecto negativo não tira a confiança de Fernando Prass.

“São quatro jogos, mas eu só participei de dois, e olha que estou aqui desde 2009. Isso de histórico é muito relativo. Se fosse Vasco contra um time da Terceira, Quarta Divisão, teria que se levar em conta o histórico. Agora, com dois times grandes, histórico pelo menos para mim não conta muito”, comentou o goleiro, que esteve em campo no empate em 1 a 1, pelo Brasileiro de 2010, e na derrota por 3 a 0, no ano passado.

O camisa 1 lembrou que cada jogo tem sua história. “O Cruzeiro tem alguns jogadores diferentes, o treinador é diferente. Nosso time não mudou pouca coisa, mas isso valeria até mesmo se fossem as mesmas equipes. Cada jogo tem sua história, ainda mais quando se trata de um duelo de dois clubes da dimensão de Cruzeiro e Vasco”, afirmou.

Para acabar com a estatística negativa, o ataque vascaíno, o segundo melhor da competição, com 10 gols, terá que furar a defesa menos vazada, ao lado da do Atlético-MG. O Cruzeiro sofreu apenas dois gols em cinco jogos. Uma característica dos times do técnico Celso Roth, com quem Prass trabalhou no Grêmio e no próprio Vasco.

“A filosofia de trabalho do Roth é essa. Ele começa a acertar o time de trás. Tem certa lógica. Tem que dar uma consistência defensiva ao time e padrão de jogo para se colocar a sua metodologia de trabalho. E nada melhor do que começar pela defesa”, analisou.

Prass espera um jogo muito equilibrado no sábado: “Vamos encontrar um time muito competitivo, fugindo até das características do Cruzeiro, que joga mais solto e tem mais toque de bola. Não será fácil”.

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