Fernando Prass defende Rodolfo e opina sobre outros assuntos

O Vasco passou quase dois meses sem Dedé, o Mito, titular absoluto da zaga. O fato rendeu arrepios em arte da torcida, que não julgava os substitutos capazes de suprir a sua ausência, especialmente o criticado Rodolfo, cujas falhas irritaram alguns vascaínos. Entretanto, em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, o goleiro Fernando Prass defende o companheiro ao lembrar que todos os jogadores falham:

– Isso no futebol aconteceu com tudo mundo. Não existe no jogador que não falhe. Se você for entrevistar um cara e ele falar que nunca falhou, ou ele é mentiroso ou nunca jogou, foi reserva a vida inteira e nunca entrou. Futebol são erros e acertos. Claro que se você for jogar num time grande, vai ter que ter um percentual de acertos muito maior, com o mínimo de erro. Quando você entra par joga4r a1qui no Vasco, independente se você fez dez gols de bicicleta ou pegou cinco pênaltis na rodada passada, você vai ter que provar mais uma vez. Tu estás toda hora sob pressão e tenho que mostrar porque a competitividade é muito grande. Se tu não renderes, tem jogadores do lado de fora com qualidade querendo entrar e que vão passar por cima.

Volta dos lesionados e servindo à seleção:
– É bom porque dá mais opções para o treinador, que tem condições de trabalhar com todo mundo e fazer suas escolhas. Diferente do que algumas pessoas pensam o Vasco não foi diferente de outros clubes no começo do campeonato. Sofremos com os desfalques. Ninguém está dizendo que o Vasco tem essa boa campanha porque está contando com todos os jogadores. Nos dois primeiros jogos, contra o Grêmio e Portuguesa, a gente teve seis ou sete desfalques. Contra o Bahia, simplesmente não tivemos os jogadores que hoje são da seleção brasileira: Fagner, Romulo e Dedé. Por si só, já são desfalques de peso. Isso é normal no campeonato. Vai acontecer no começo, meio e fim. Graças a Deus, estamos conseguindo suprier3e essas audiências, mas temos que comemorar a volta de todo mundo porque dá muito mais opções ao treinador.

Força do grupo fará a diferença no Brasileiro?:
– Não dá para querer ganhar um campeonato brasileiro com 38 rodadas só com individualidades. Tem que ter um grupo forte e homogêneo. Às vezes você tem um grupo cuja diferença dos que estão para os que não estão jogando é muito grande e quando há a troca, o time sente muito. Com a gente não tem acontecido isso, pois os jogadores que têm entrado têm conseguido manter o nível. Isso traz lima responsabilidade maior para quem estava de fora e está voltando.

Como o Vasco pode aproveitar o fato do Palmeiras estar em fase decisiva da Copa do Brasil?
– Eles vão ter o desgaste de uma partida muito pegada. Eles vão jogar na quarta e domingo. Claro que a gente fez isso o ano passado inteiro e conseguiu chegar nas duas competições. O Grêmio vem fazendo isso também. Agora está jogando com o time titular. Para analisar, só quem está dentro do grupo mesmo. O Felipão tem experiência suficiente, até de sobra, para saber quem ele vai colocar no jogo no domingo. Temos certeza de que o Palmeiras não vai vir com uma equipe fraca. Pelo contrário, virá com uma equipe forte e a gente vai ter muitas dificuldades, independente de quem jogar do outro lado.

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