Fernando Diniz lamenta derrota e já fala em 2026 no Vasco
Fernando Diniz destacou a tristeza após perder o título da Copa do Brasil e já começou a projetar o 2026 do Vasco da Gama.

Em entrevista coletiva após o fim do jogo, o técnico Fernando Diniz explicou a derrota do Vasco na final da Copa do Brasil. Com apoio da torcida, o Cruz-Maltino perdeu para o Corinthians por 2 a 1 no Maracanã, neste domingo (21) — na ida, as equipes empataram por 0 a 0 na Neo Química Arena. Segundo o treinador, sua equipe foi superior nos dois duelos, mas não converteu oportunidades e se descuidou na marcação no lance do segundo gol do time de Dorival Júnior.
— A gente sente a tristeza por não ter contemplado, principalmente a torcida, com o título. Estou sentindo muita dor, porque jogamos para ser campeão, lutamos, tentamos. O primeiro tempo foi equilibrado, mas a gente teve controle da situação e, no segundo, voltamos bem melhor que o Corinthians e tivemos um descuido de marcação, podíamos ter roubado a bola ou feito a falta. O time foi muito valente. Fomos superiores sob qualquer olhar no jogo de hoje e no primeiro. Fica um sabor de tristeza e, ao mesmo tempo, um sinal positivo de que o time lutou e representou bem a camisa do Vasco — analisou.
Fernando Diniz também já começou a projetar o 2026 do Vasco, observando um processo natural de evolução do elenco sob seu comando.
— É difícil fazer um balanço da temporada, vamos ter tempo agora para isso. Mas o Vasco foi aprendendo, está aprendendo a ser grande. Jogou como time grande hoje. Em condições normais, na maioria das vezes seria o vencedor. Ao longo do processo, foi ganhando mais estima, aprendendo a valorizar a camisa do Vasco. A temporada que vem terá a consistência como meta para sermos melhores do que fomos nessa — afirmou.
— A gente está pensando em 2026 de forma preliminar. Desde que cheguei, estávamos muito pressionados, primeiro pelo rebaixamento e depois pelos jogos decisivos da Copa do Brasil. Teve uma folga na sequência de vitórias, mas durou pouco. A gente foi conversando, mas sem se aprofundar. O maior ganho do time seria a manutenção da base. Vocês sabem das dificuldades financeiras do Vasco, não vamos contratar o Vitor Roque ou o Paulinho. Como na janela do meio do ano, vamos ser assertivos para ajustar o elenco — completou.
O técnico cruz-maltino também usou números para justificar a sua visão da superioridade do Vasco nos dois confrontos com o Corinthians.
— A torcida e o time tiveram uma conexão bastante importante e estão sentindo o mesmo: uma tristeza e, ao mesmo tempo, algo positivo por ter lutado. Um time finalizou 16, o outro seis, 64% de posse de bola, invadindo 44 vezes o terço final do campo. O normal era sair com a vitória, como era para ter acontecido lá em Itaquera e nos dois jogos contra o Fluminense. A gente vacilou em alguns momentos, mereceu ser criticado, mas também teve momentos brilhantes. A cara para o ano que vem tem que ser o que vimos na semifinal e final da Copa do Brasil — analisou.
Fonte: Lance!