Felipe pode repetir 2010, se sacrificar na lateral e aliviar falta de

A dificuldade do Vasco com atletas de ofício se repete nesta temporada, e o Felipe é mais uma vez o escolhido para aliviar o problema.

Distante da lateral esquerda, Felipe poderá reviver o passado nesta quarta-feira. O veterano treinou na posição e é favorito para ficar com a vaga na próxima partida do Vasco pelo Campeonato Brasileiro, contra o Náutico. Assim, ele repetiria a temporada de 2010, quando deixou o meio-campo para ser utilizado como ala por falta de opções do time cruzmaltino. A dificuldade do clube com atletas de ofício se repete nesta temporada, e o camisa 6 é mais uma vez o escolhido para aliviar o problema.

Com 34 anos, Felipe não atua como titular na lateral esquerda do Vasco desde 2010, ano de seu retorno. Naquela temporada, o técnico PC Gusmão o utilizou na posição para minimizar o problema no elenco. O meia teve bom desempenho e continuou sendo escalado até reclamar publicamente. De volta ao Brasil após passagem pelo Qatar, o jogador comentou não ter aceitado a proposta do clube que o formou para jogar na lateral.

“Acho que, para quem está voltando ao futebol brasileiro, essa posição não é ideal, mas o professor pre­cisou de mim ali. Estou me expondo muito mais na­quele setor, mas é em prol da equipe. Não vim pra jo­gar na lateral esquerda, vim para atuar do meio para frente, mas estou aqui pra ajudar”, analisou Felipe na ocasião.

Já sem Gusmão como comandante do time, Felipe conseguiu voltar ao meio-campo. Em 2011, ele jogou como lateral apenas em momentos de necessidade do Vasco, durante as partidas. A mesma situação acontece neste ano. No jogo contra o Corinthians, que definiu a eliminação cruzmaltina na Copa Libertadores, o meia entrou na posição para substituir o lesionado Thiago Feltri.

O lateral segue com dores musculares da coxa esquerda. Dieyson não dá segurança para Cristóvão Borges, que optou pelo teste com Felipe. Assim, o veterano voltará para uma posição conhecida, mas que está longe de ser prioridade desde 1998. Apesar de ainda ter sido lateral em suas passagens por Palmeiras e Atlético-MG, Felipe sempre deixou clara a preferência por jogar mais avançado.

O treinador analisou Felipe e também lembrou de Juninho Pernambucano. “São craques, grandes jogadores e podem atuar em qualquer lugar. Tivemos dificuldades desde o ano passado, com competições simultâneas, viagens, um desgaste muito grande e eles recebem um cuidado especial, pois precisam de um tempo maior de recuperação”, comentou Cristóvão em entrevista ao canal ESPN Brasil.

Por outro lado, foi como lateral que Felipe brilhou no início de sua trajetória como profissional no Vasco. Ao lado de ídolos como Juninho Pernambucano e Pedrinho, ele foi um dos nomes mais importantes do Vasco na conquista da Libertadores de 1998.

O Vasco entra em campo nesta quarta-feira, contra o Náutico. Após duas vitórias no Campeonato Brasileiro, o Gigante da Colina reencontra os torcedores em jogo marcado para as 20h30, em São Januário.

uol

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