Felipe foi bem na lateral e dá mais uma opção a Cristóvão

Escalação de Felipe na lateral esquerda contra o Náutico deu certo e abriu mais uma opção para Cristóvão utilizá-lo mais vezes.

Felipe e Juninho podem jogar juntos? Essa tem sido a pergunta mais feita em São Januário nesta temporada. E parece que o técnico Cristóvão Borges vai continuar sem ter sossego, já que a escalação do camisa 6 na lateral esquerda contra o Náutico deu certo, abriu mais uma opção para o treinador utilizar a dupla no futuro e deve ser utilizada mais vezes.

“Dependendo do adversário e da maneira que vamos jogar, o Felipe pode atuar novamente como lateral-esquerdo. Um atleta com essa qualidade, em boas condições, tem de ser aproveitado sempre”, disse o treinador.

Com 34 anos, Felipe, que surgiu para o futebol como lateral-esquerdo em 1996, já não tem o vigor físico de um garoto, mas aguentou os 90 minutos contra o Náutico em alto nível. Além de defender, o jogador se apresentou ao ataque e ainda marcou um golaço, o segundo do Gigante da Colina na vitória por 4 a 2.

O que ajudou o atleta foi a participação dos volantes, que fecharam os espaços na defesa a cada investida sua. Para Cristóvão, Felipe se tornou um elemento surpresa, arma que deu nova postura ao Vasco em campo.

“Por mais que o Felipe tenha atuado como lateral-esquerdo, tentei dar o máximo de liberdade ao jogador. Combinamos aquela movimentação para ele aparecer como elemento surpresa. Felizmente deu certo e conseguimos aproveitar bem o momento dele”, comemorou o técnico, elogiando a dupla do maestro com Juninho, que também deixou a sua marca.

“Os dois são experientes e sempre nos ajudam. A gente precisou deles para vencer a barreira do Náutico”, explicou.

Felipe, no entanto, ainda sente o desgaste. Um dia após voltar a atuar como lateral, ele revelou sentir algumas dores musculares, mas nada que o tire da partida de domingo contra o Bahia, no Pituaçu.

“A lateral exige mais e o Cristóvão ainda me deu liberdade para avançar. Preciso mais do vigor físico. Estou com algumas partes doloridas, mas estamos fazendo um bom trabalho. Por isso, dá para me recuperar a tempo de ficar à disposição outra vez”, tranquilizou o Maestro.

Ao falar sobre o gol que marcou, Felipe deixou claro que prefere dar assistências e que só chutou por não ter mais alternativas.

“Procurei algum companheiro para tocar. Como não tinha ninguém decidi arriscar de longe. E fui feliz”, disse o camisa 6.

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