Felipe garante que relação com comissão técnica continua boa
Felipe garantiu que o fato não atrapalhou a relação entre a comissão técnica e o grupo.
Enquanto o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, e alguns representantes do departamento jurídico do clube tentavam em vão liberar o dinheiro do patrocínio da Eletrobras no Tribunal Regional do Trabalho, os jogadores faziam a parte deles em Bangu, mesmo com os salários atrasados.
No entanto, por ter se recusado a se concentrar na véspera do jogo, o time entrou em campo ciente da responsabilidade que teria. Na saída de campo, Felipe, um dos líderes do elenco, fez questão de minimizar o problema e garantiu que o fato não atrapalhou a relação entre a comissão técnica e o grupo.
“Não queremos afrontar ninguém no clube, mas o Vasco passa por essa situação não muito confortável há algum tempo. Desde que me tornei profissional aqui, em 1996, é assim. No entanto, tem que haver uma transparência entre a diretoria e o elenco. E a gente promete que não vai faltar empenho em campo”, afirmou o camisa 6.
O resultado positivo, de quebra, aliviou também a diretoria do clube e a comissão técnica. O diretor executivo de futebol vascaíno, Daniel Freitas, que não concordou com a atitude do grupo de só se apresentar sete horas antes do confronto, reconheceu que um tropeço ontem seria desastroso.
“Todos sabem que o que alimenta a crise no futebol é o mau resultado. Não consideramos que o Vasco está em crise, pois estamos em busca de soluções para corrigirmos esse débito que temos, mas é claro que um tropeço ia piorar tudo. O grupo, porém, é experiente e, ao decidir não concentrar, sabia que estava assumindo um risco”, afirmou o dirigente, que fez questão de dizer que todos se apresentaram na quarta-feira às 10h, no horário combinado.
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