Felipe analisa derrota do Vasco para o Puerto Cabello-VEN; veja a entrevista coletiva
Felipe apontou os erros individuais e a falta de atitude para justificar o resultado negativo diante do Puerto Cabello.

O Vasco sofreu uma goleada histórica para o Puerto Cabello por 4 a 1 nesta quarta-feira, na Venezuela, pela quarta rodada da Copa Sul-Americana. O resultado complicou bastante a vida do time carioca na briga pela liderança e pela classificação à próxima fase na competição.
Após a dura derrota, o técnico interino Felipe concedeu entrevista coletiva e resumiu o jogo como algo para “se esquecer” e apontou os erros individuais e a falta de atitude para justificar o resultado negativo. Ao longo da curta coletiva de pouco mais de 9 minutos, o treinador falou 12 vezes a palavra “atitude” e 13 vezes a expressão “erros individuais”
– Temos que pedir desculpas ao nosso torcedor, é um jogo para se esquecer. Faltou muita atitude dentro de campo. Muitos erros individuais, isso acabou prejudicando. Um jogo para ser esquecido porque houve muitos erros individuais, e o Puerto Cabello ganhou na atitude. Tomamos gol na bola parada, enfim. Realmente, a maioria dos jogadores muito abaixo do que pode render.
A goleada, além de um duro no golpe na tabela, também significou o fim de uma escrita para o Vasco. Essa foi a primeira derrota sofrida para um time venezuelano em jogos oficiais na história. Antes do resultado desta quarta, o Vasco havia feito nove jogos contra venezuelanos, considerando compromissos pela Libertadores e Sul-Americana, com sete vitórias, dois empates e apenas dois gols sofridos.
– Primeiramente, analisar o jogo. Obviamente, era um jogo importante, um confronto direto. Mas faltou muita atitude da equipe. O Puerto Cabello teve muito mais atitude, e nós tivemos muitos erros individuais. Então, isso acabou prejudicando. Conseguimos empatar depois de sair atrás, depois a equipe se desorganizou. Mas o que realmente prejudicou a gente foi a atitude e os erros individuais.
Com o resultado, o Vasco estacionou nos cinco pontos, mas segue na vice-liderança do Grupo G. O time carioca viu a diferença para o Lanús chegar a três pontos e terá vida complicada na busca por uma classificação para a próxima fase. A equipe terá pela frente justamente o time argentino, fora de casa, na próxima rodada. O duelo acontece na próxima terça-feira, no estádio La Fortaleza, em Buenos Aires.
Outros pontos da coletiva
Placar elástico
– Por ter sido criado no Vasco, dói muito. Não esperávamos esse placar e viemos aqui buscar a vitória. Mas a equipe da Venezuela teve muito mais atitude e muito mais vontade dentro de campo. Alguns erros individuais prejudicaram bastante e acabamos sendo derrotados. O que a gente tem que fazer é se organizar e pedir desculpas ao torcedor. Perder, ganhar ou empatar faz parte. Da maneira que aconteceu é muito ruim. Só temos que pedir desculpas ao torcedor.
A motivação do Puerto Cabello contra o Vasco
– A motivação, sim, porque o Puerto Cabello joga contra o Vasco da Gama. Pela grandeza que tem, realmente estava muito motivado. Mas independente disso, acho que faltou a nossa atitude dentro de campo. Alguns erros individuais acabaram prejudicando. Depois que o Vasco empatou, tomou logo um gol de bola parada logo no início do segundo tempo, prejudicou bastante. O primordial do jogo todo foi a falta de atitude e alguns erros individuais.
Confronto direto contra o Lanús
– Agora, temos que nos organizar para que possamos, fora de casa, diante do Lanús, buscar a vitória para seguirmos vivos dentro da competição.
Mais sobre a atitude do time
– O jogo foi muito mais resolvido na parte de atitude e de querer mais, acho que deixamos muito a desejar. E alguns erros individuais. Depois que empatamos o jogo, a equipe tomou um gol no início do segundo tempo e acabou prejudicando. Não conseguimos furar o bloqueio bem organizado do time da Venezuela. Depois de erros individuais tomamos o terceiro e o quarto gol.
O Puerto Cabello surpreendeu o Vasco em campo?
– A parte tática do Puerto Cabello, a gente já sabia a maneira que a equipe se comportava aqui dentro da sua casa, pressionando o adversário. Foram muito mais os erros individuais e a atitude da nossa equipe acabaram prejudicam e foram fatores primordiais para o resultado. Só gostaria de pedir desculpas ao nosso torcedor. Nós, como comissão, jogadores, temos culpa. Vamos nos organizar para tentar, fora de casa, jogo difícil, diante do Lanús buscar a vitória.
Dificuldades com Padrón
– Ele (Padrón) soube aproveitar a oportunidade. É um bom jogador, mas acho que foram muito mais os erros da nossa equipe.
Gramado do estádio
– A bola ficou muito rápida e muito viva no campo. Isso acabou prejudicando um pouco. A equipe acabou não se adaptando ao campo. Foram erros individuais, mas os jogadores aqueceram. Isso não serve de desculpa. Muito mais falta de atitude e erros individuais.
Partida ruim de Coutinho
– Precisamos muito dele (Coutinho). Não foi muito bem hoje, realmente. Não só ele, mas como toda a equipe. Isso acabou prejudicando a gente.
Fonte: Globo Esporte
O erro individual é 100% do Felipe, com essa arrogância e teimosia!
No jogo, antes do primeiro gol venezuelano, eu contei seis erros do Mateus Carvalho, perdendo a bola, desorientado em campo e passes errados. Quando eu digo que o Vasco não sabe jogar com as saídas de bola da defesa, é porque não sabe, não tem jogadores técnicos na zaga e nem quem se apresente no meio de campo para receber a bola.
Eu acho até que o PH é bom jogador, mas parece que deve ter algum tipo de TDAH, porque se desconecta com muita facilidade do jogo. O Vasco estava no ataque e na sobra de bola, sem marcação alguma, ele resolve recuar a bola para o Leo Jardim.
Esse é o problema do Vasco, não gosta de jogar no ataque, somente na defesa, mesmo não tendo jogadores para isso.