Falhas decisivas: os erros que tiraram o título do Vasco da Copa do Brasil

Vasco da Gama perdeu por 2x1 para o Corinthians, no Maracanã, e ficou com o vice-campeonato da Copa do Brasil 2025.

Paulo Henrique em jogo contra o Corinthians
Paulo Henrique em jogo contra o Corinthians (Foto: André Durão)

Depois de perder o título da Copa do Brasil para o Corinthians neste domingo, no Maracanã, Fernando Diniz afirmou em entrevista coletiva que o Vasco foi melhor nos dois jogos e mencionou o número de finalizações e chegadas ao último terço do campo, por exemplo, para reforçar o seu ponto.

Para o treinador, o Vasco errou pouco no segundo jogo da decisão, mas o Corinthians conseguiu aproveitar esses poucos lances para construir o placar e vencer no Maracanã.

– Faltou a gente fazer o gol. O Corinthians teve um goleiro que quando solicitado fez defesas importantes, uma defesa que soube se defender… O time teve um protagonismo importante. O time tentou chute de fora da área, tabela, tentou de tudo. Hoje, infelizmente, não conseguimos ganhar o jogo. Não conseguimos ser melhores que o Corinthians em colocar a bola na rede, que é o mais importante do jogo, mas em todo o resto nós fomos muito bons – disse o treinador.

“A gente errou pouco, mas o pouco que erramos eles foram efetivos e marcaram”, completou.
Quais erros cometidos pelo Vasco na derrota por 2 a 1 para o Corinthians, neste domingo, que custaram o título da Copa do Brasil? Confira:

O vacilo de Cuesta

O Corinthians abriu o placar da decisão aos 17 minutos do primeiro tempo num lance que parecia ser perfeitamente evitável. E o que mais chama atenção é a distância entre Cuesta e Yuri Alberto, que recebe o lançamento de Matheuzinho e faz o gol. O zagueiro colombiano se posicionou muito à frente da última linha de defesa e deu todo espaço nas suas costas para que o atacante corintiano infiltrasse e aparecesse sozinho.

Quando Yuri Alberto é lançado, Cuesta acelera, mas não consegue chegar a tempo para evitar a finalização do camisa 9.

A indecisão de Léo Jardim

No mesmo lance, ficou a impressão de que Léo Jardim demorou demais para sair do gol.

Quando a bola do lançamento de Matheuzinho ainda está viajando, é possível ver o goleiro vascaíno ameaçando a saída, chegando praticamente na marca do pênalti, mas logo em seguida mudando de ideia e voltando. Isso fez com que ele perdesse tempo de reação. O domínio de Yuri Alberto não foi perfeito, mas Jardim ainda dá pelo menos três passos para trás depois do domínio para, só então, começar a reagir e correr na direção do atacante para diminuir o ângulo.

O erro de Puma

O segundo gol do Corinthians nasce de uma bola perdida por Puma Rodríguez no ataque. Era um lance em que o lateral tinha várias outras alternativas de jogada.

Ao receber aberto na esquerda, com a marcação solitária de José Martínez, Puma arriscou um improvável drible e acabou sendo desarmado. Em vez disso, o uruguaio tinha as opções de Thiago Mendes, Nuno Moreira e Coutinho, que se aproximavam e criavam linha de passe. Fazer o simples poderia ter evitado o contra-ataque.

O bote precipitado de Barros

O lance fatídico no segundo gol do Corinthians, o que realmente abriu a defesa do Vasco, foi o drible de Breno Bidon em cima de Cauan Barros no meio de campo.

O camisa 27 do Corinthians teve méritos na execução do lance, mas ao mesmo tempo o volante vascaíno foi mal, deu o bote precipitado e na sequência não conseguiu sequer acertar o adversário para fazer a falta que interromperia o contra-ataque. Com liberdade, Bidon conduziu a bola e e escolheu a melhor opção de passe num ataque de quatro contra dois.

Isolou

Esse não entra no pacote de erros do Vasco aproveitados pelo Corinthians mas o gol perdido por GB aos 50 minutos do segundo tempo também merece entrar na lista. Não era um lance simples, é verdade. A bola veio no alto, com certo efeito depois de explodir em André, volante do Corinthians.

Mas o atacante vascaíno foi escolhido por Fernando Diniz para entrar em campo por causa desse tipo de lance, dessa bola que sobraria na área. Na altura da marca do pênalti, GB poderia ter caprichado na finalização e forçado uma decisão por pênaltis. Em vez disso, exagerou na força e mandou por cima do gol.

Fonte: Globo Esporte

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