Evander e Paulinho chamam atenção de Zé Ricardo antes da Libertadores
Vindos da Base, Evander e Paulinho se destacaram contra o Madureira e ganhou elogios do técnico Zé Ricardo.
Evander e Paulinho, titulares na vitória do Vasco sobre o Madureira por 3 a 1, são nomes da nova geração cruz-maltina e, mesmo jovens, carregam um peso grande nas costas sempre que entram em campo: levar o Vasco pra frente, botar fogo e mudar a cara das partidas.
Ambos lideraram a vitória em Moça Bonita, neste sábado, e foram elogiados por Zé Ricardo. O técnico não duvida do potencial da dupla, mas acredita que ainda falta maturidade para assumirem o protagonismo na equipe.
– Não tenho nenhuma dúvida quanto aos dois. Sei que são atletas de qualidade, de potencial, tanto que jogaram tranquilamente contra o Madureira, equipe experiente. Acho que é o tempo que vai dar malandragem, condição, perspicácia de entender o momento de executar uma jogada, de prender a bola. A gente não precisava colocar o jogo tão acelerado no final, porque tínhamos o resultado de 3 a 1, e isso acabou expondo a gente atrás. Só o tempo que vai dar essa condição para eles.
Evander foi bastante acionado e não se escondeu do jogo. Com 21 passes certos, três finalizações e um gol, foi o principal jogador da partida. Paulinho não ficou atrás. O camisa 11 deu 46 passes certos e também chutou três vezes a gol.
Zé Ricardo deixou claro que pretende rodar o elenco com frequência na temporada e as duas promessas de São Januário são peças chaves no elenco. Evander e Paulinho, inclusive, se destacaram na Pré-Libertadores com dois gols cada.
Paulo Vitor abusado
Outro jogador da base que tem muita personalidade é Paulo Vitor. O atacante entrou na vaga de Andrés Ríos e esquentou o jogo contra o Madureira, deixando os adversários nervosos em um lance em especial: uma lambreta para cima de Henrique. A jogada não foi completada, porque o lateral desviou para fora, mas gerou reações.
O atacante Júlio César foi até a beira do campo reclamar da postura do jovem com Zé Ricardo. O técnico concordou com o jogador adversário e puxou a orelha de Paulo Vitor após o apito final.
– Corrigi ele. Quando ele fez o lance, contra o Botafogo, no Maracanã, eu nem cheguei a falar com o Paulo Vitor, porque ele pegou a bola em velocidade, foi pra cima do lateral, não tinha cobertura e ele usou o artifício técnico. Isso não tem por que eu cobrar. Desta vez não. A zaga do Madureira estava postada, ele não tinha espaço para completar a lambreta e falei para ele que ele tem que saber selecionar esse lance – disse, Zé, que prosseguiu.
Globo Esporte