Entenda por que Ricardo Gomes não fechou com o Vasco

Saiba detalhes sobre o desfecho negativo da negociação do Vasco da Gama com Ricardo Gomes para CEO de futebol.

Ricardo Gomes em seu último trabalho como executivo do Bordeaux
Ricardo Gomes quando era executivo de futebol do Bordeaux (Foto: Divulgação Bordeaux)

Jorge Salgado e Ricardo Gomes tiveram mais de uma conversa ao longo dos últimos dias antes de o Vasco anunciar o fim da negociação entre as partes. O presidente falava em iniciar mudanças no futebol, mas sem rumo definido. Ricardo seria CEO do futebol? Seria coordenador técnico? Teria um executivo ao lado? Formaria equipe para trabalhar em conjunto?

Todas essas perguntas surgiram num pensativo e pressionado Salgado, que também procurava – e parece ainda procurar – essas respostas. Salgado conversou com outras pessoas para, em tese, selecionar – ou pela tentativa de – nomes para trabalhar no Vasco. Tais como Alexandre Mattos, como o ge publicou, e também tinha a intenção de tratar com Eduardo Freeland, executivo do Botafogo, além de outro nome bem cotado, Anderson Barros, recentemente bi da Libertadores pelo Palmeiras.

No fim das conversas e depois do vídeo em que disse estar trazendo Ricardo Gomes, Salgado se definiu pelo treinador campeão da Copa do Brasil de 2011 e diretor em 2013. Mesmo que tenha ouvido ponderações de alguns pares – Salgado tem feito encontros informais com pessoas antigas da política vascaína, que colocavam questões a respeito da melhor condição de Ricardo e também sobre o fato de o filho, Diego, hoje ser empresário de alguns jogadores revelados em São Januário – entre eles, Ricardo Graça. Este tema, aliás, foi alvo de análise da Diretoria de Integridade, que apontou possível conflito de interesses.

Apesar das boas tratativas e da relação amistosa – Salgado foi diretor da CBF na Copa de 1990, na qual Ricardo Gomes era capitão da Seleção -, as negociações foram confusas, sem definições sobre o escopo do trabalho no Vasco.

Ao jornalista Lucas Pedrosa, Ricardo Gomes disse que a decisão de encerrar a negociação partiu do Vasco e que a questão financeira não avançou. Ao ge, Ricardo afirmou que preferiria trabalhar em uma organização com as figuras do executivo e do treinador, como fez no Vasco em 2011.

– Claro que não impede ter um coordenador. Você tem de ter pessoas qualificadas para trabalhar em conjunto. Prefiro trabalhar assim, um técnico e um diretor executivo. No caso do Vasco, tive boas conversas com o presidente. Vejo um futuro bem interessante para o Vasco. São coisas de negociação de futebol. Não chegamos a um final feliz – contou Ricardo Gomes.

O conselho informal que atende a Salgado – quase sempre em reuniões no escritório particular do Leblon do presidente vascaíno – também ponderou sobre o nome de Zé Ricardo – a atual gestão nunca teve um vice de futebol, e está sem diretor desde 11 de novembro, quando Alexandre Pássaro deixou o clube. O treinador foi demitido do Qatar SC, depois de apenas uma vitória em cinco jogos, em 29 de setembro, pouco mais de três meses no cargo. Desde então, a direção local tentou realocá-lo em outra categoria do clube, o que não se concretizou.

Zé Ricardo continua vinculado ao Qatar SC (assinou contrato de dois anos) negociando a rescisão. Este imbróglio, inclusive, atrasa o acerto com o clube de São Januário.

Fonte: Globo Esporte

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1 comentário
  • Responder

    Ricardo Gomes é honesto e integro, claro que não iria para o Vasco.

    De Eurico Miranda em 2001 até hoje, SÓ TEM BANDIDO NO VASCO.

    O resultado está aí para todo mundo ver…

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