Entenda o que acontecerá com São Januário caso a SAF seja aprovada

Entenda o que acontecerá com o Estádio de São Januário caso o Vasco da Gama seja vendido para o grupo 777 Partners.

Vista aérea de São Januário, a casa do Vasco
Vista aérea de São Januário, a casa do Vasco (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

O Estádio Vasco da Gama, ou São Januário, é um dos maiores orgulhos dos torcedores do Vasco, e as decisões sobre o futuro desse patrimônio são questões centrais na negociação entre o clube e a 777 Partners, empresa norte-americana que deve assumir o controle da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do cruz-maltino. O acordo envolve o estádio, mas não como ativo da futura SAF vascaína.

Na prática, o estádio seguirá sendo uma propriedade do clube como associação civil, assim que o mesmo tiver seu futebol dissociado e vendido aos novos gestores. Manter o estádio sob controle era uma das principais preocupações da diretoria do Vasco na busca por investidores, uma vez que, além de patrimônio valioso, é um símbolo da história do clube — foi construído com a ajuda dos torcedores.

Pelo acordo, que teve seus detalhes divulgados inicialmente pelo site “ge”, a SAF vascaína utilizará São Januário e seu complexo esportivo sob contrato de aluguel, com moldes ainda a serem acertados, mas com previsão de até cinco décadas de duração. A intenção é garantir que, mesmo sem o estádio como ativo, o futebol do clube tenha uma casa fixa para desenvolver suas atividades. O negócio prevê ainda a possibilidade de investimentos na Colina Histórica.

Caso a 777 Partners invista numa reforma generalizada, o Vasco resolveria de uma vez duas questões sob as quais vinha trabalhando nos últimos anos. A primeira é a própria revitalização do estádio, um pedido antigo de torcedores e conselheiros. O estádio cruz-maltino comporta cerca de 20 mil pessoas, pouco para as dimensões da torcida vascaína, umas das maiores em números no Brasil.

Entre várias tentativas e intenções de reforma, a última delas foi na gestão Alexandre Campello. Em agosto de 2020, o Vasco chegou a assinar um memorando com a construtora WTorre que visava a dar o pontapé inicial numa reforma prevista para 2021. O projeto não andou e a construtora acabou deixando a captação de recursos em julho do ano passado. O Vasco buscava novos investidores.

Outra questão tem a ver com os custos de manutenção. Além do gramado, São Januário tem ginásios, Parque Aquático e outras grandes estruturas em seu complexo, que geram altos custos diários e de manutenção. A diretoria de Jorge Salgado chegou a retirar parte da estrutura administrativa do estádio e a levou para um prédio comercial no Centro do Rio.

A operação de jogos também não é das mais baratas. O cruz-maltino tende a ficar no prejuízo em partidas de menor apelo na Colina, como no caso das do Campeonato Carioca. O saldo negativo por partida costuma chegar aos cinco dígitos.

Fonte: O Globo

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