Em 4 clássicos, Vasco bate 80% da renda dos jogos como mandante na Série B 2022
O Vasco da Gama disputou 4 clássicos em 2023 e faturou R$ 2,730 milhões; na Série B 2022, foram 19 jogos como mandante e R$ 3,408 milhões.
O quarto clássico disputado pelo Vasco no Maracanã pelo Campeonato Carioca gerou ao cruz-maltino a receita, já descontados todos os custos operacionais dos jogos, de R$ 2,730 milhões. O valor equivale a 80% de toda a receita líquida com bilheteria nos 19 jogos como mandante na Série B do ano passado: R$ 3,408 milhões.
No clássico de segunda-feira, vencido pelo Flamengo por 3 a 2, 41.927 pagantes foram ao Maracanã e geraram uma receita bruta de R$ 2,809 milhões. Depois dos descontos referentes aos custos da partida no estádio e à metade rubro-negra, restou ao cruz-maltino R$ 492 mil.
Com mais um clássico garantido, no próximo domingo, novamente contra o Flamengo, a tendência é que o Vasco se aproxime muito de igualar a receita líquida de bilheteria na Série B inteira em cinco clássicos no Maracanã.
Ingressos mais caros contra o ABC
O impacto dos jogos com bom público no Maracanã nas receitas do Vasco vem à tona mais uma vez às vésperas da partida do cruz-maltino contra o ABC, em São Januário, pela segunda fase da Copa do Brasil.
Com a justificativa de tentar aumentar a arrecadação com bilheteria, o cruz-maltino promoveu aumento no preços dos ingressos para a partida. A tendência é que seja o preço praticado ao longo do Campeonato Brasileiro.
Para torcedores que não são sócios, a arquibancada teve aumento de 66%. A social, de 31%, e o setor VIP, 57%.
Com os preços praticados ano passado, a renda líquida do Vasco na partida contra o Operário, pela Série B, recorde de público no estádio em 2022, foi de R$ 121 mil.
O aumento do custo para o vascaíno assistir ao time em São Januário ocorre em momento em que o estádio passa por período de má conservação. São recorrentes as reclamações de torcedores a respeito das instalações da Colina, em especial os banheiros. A SAF reconhece as más condições do estádio.
Fonte: O Globo