Duque Estrada afirma que parte dos R$ 70 milhões deve ser investida em reforços
O segundo vice-presidente do Vasco da Gama, Roberto Duque Estrada, ainda disse que, pelo que tem observado, reforços devem chegar em breve.
Qual o destino do empréstimo ponte de R$ 70 milhões concedido pela 777 Partners? Parte desse valor tem sido utilizado para manter o fluxo de caixa, mas muito tem se questionado sobre a possibilidade de reforços. O presidente Jorge Salgado disse que não, mas a história é outra para Roberto Duque Estrada.
Contrariando o que disse o mandatário o segundo vice-presidente acredita que parte desse valor deve sim ser investido em contratações. Antes de se aprofundar no tema, o dirigente explicou que o grupo norte-americano deixou o Cruzmaltino livre para usar o dinheiro da forma que quisesse, deixando como condição que os informassem.
– Ficou combinado que poderia dar a destinação que a gente melhor entendesse para o dinheiro, mas queriam saber para onde o dinheiro estava indo. Quando vieram, teve uma conversa em que expusemos que precisamos de alguns reforços. Eles tem esse interesse em ajudar e o Juan Arciniegas está conversando direto com o Carlos Brazil e tem nomes de jogadores que foram detectados – afirmou o VP no podcast do canal Fanático Vascaíno.
A 777 Partners ofereceu o adiantamento para garantir a exclusividade na negociação com o Gigante por 90 dias. Sobre o uso de uma parte desse valor para reforços, ele disse que, na sua visão, deve acontecer, até mesmo porque não existe outra fonte de dinheiro para investir em contratações no momento.
– Acredito que sim, esse dinheiro tem que ser utilizado porque qual vai dinheiro vai ser utilizado se não esse? Muito provavelmente parte desse dinheiro vai ser utilizado para reforçar a equipe – explicou o dirigente, que concluiu dizendo que reforços, no plural, devem chegar pelo que tem observado:
– Pela movimentação que estou vendo, até o dia 12 (abril) teremos reforços.
120 milhões
Vale lembrar que o Cruzmaltino receberá outro adiantamento dos R$ 700 milhões no momento em que a compra for sacramentada, o que dependerá também se houver a aprovação da SAF. Mais precisamente, com o contrato assinado, os executivos vão injetar mais R$ 120 milhões de imediato, o que será muito bem-vindo.