Dr. Clóvis Munhõz detalha o tratamento de Dedé
Para Munhõz, o procedimento agora é de manter Dedé em repouso, sem exercer qualquer esforço no local da lesão, para assim analisar se as dores vão persistir.
O Vasco anunciou na manhã desta terça-feira o resultado do exame de Dedé em entrevista coletiva na sala de imprensa de São Januário. Segundo o médico do clube, Clóvis Munhõz, a análise ainda alega a presença de um edema na fíbula esquerda do camisa 26, mas isso é algo natural em exames de imagem se tratando de um lesão como a sofrida pelo zagueiro.
O problema está no fato do Mito ainda alegar dores na região da lesão. No decorrer da última semana, Dedé realizou fisioterapia e fortalecimento muscular e as dores seguem incomodando o Mito.
– O que preocupa a gente é que o Dedé ainda continua com um desconforto na região. Para ele retornar aos treinamentos, ele precisa estar sem dores e isso não acontece. O prazo de retorno era de quatro a seis semanas e hoje (terça-feira) ele completa seis semanas. Ele ainda está nesse prazo e sente dores – afirmou o médico.
Com isso, a possibilidade do retorno de Dedé a tempo da segunda partida contra o Corinthians, no dia 23, em São Paulo, pela Copa Santander Libertadores, se torna cada vez mais remota.
– Não acredito na participação dele na próxima quarta. Faltam oito dias para o jogo. Pode ser que amanhã (quarta) ele nos fale que está sem dores, mas a gente analisa a situação clínica dele. Seria arriscado colocar ele em campo correndo dois riscos: que ele volte a sentir o problema e agrave a lesão – revelou Clóvis para, em seguida, afirmar que não existe um prazo para o retorno do Mito aos treinamentos.
– Não dá para dizer quantas semanas faltam para ele retornar. Assim que ele estiver sem dores, irá para a preparação física. Eles irão determinar quando jogador estará apto para voltar a jogar – analisou.
PRÓXIMO ETAPA É MANTER DEDÉ EM REPOUSO
Desde a última sexta-feira, Dedé não vem realizando exercícios com a parte inferior do corpo. Para Munhõz, o procedimento agora é de manter o jogador em repouso, sem exercer qualquer esforço no local da lesão, para assim analisar se as dores vão persistir.
– A gente acredita que com esse repouso, além dos medicamentos que ele vem tomando, que ele fique sem dores – explicou.
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