Dirigentes e PM não se entendem sobre confusão em Moça Bonita

Dirigentes e PM dão explicações diferentes sobre os motivos da confusão em Moça Bonita.

A confusão ocorrida na última quarta-feira nas cercanias do estádio Moça Bonita durante a partida entre Bangu e Vasco parece ainda não ter um responsável claro. O jogo já havia começado e centenas de torcedores com ingresso nas mãos não conseguiram entrar no estádio. Chamada, a Polícia Militar fechou as portas do estádio. A medida deixou muitos torcedores insatisfeitos, o que resultou numa tentativa de entrada à força no estádio. A PM respondeu com tiros de balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta. 

O que não está claro, até agora, é sobre quem pesa a responsabilidade de torcedores com ingressos não conseguirem acessar o estádio. O borderô não esclarece a situação, pois o Corpo de Bombeiros autoriza a entrada de 8.500 torcedores por jogo em Moça Bonita. Foram colocados a venda 7.888 ingressos, sendo que somente 6.611 foram comercializados. Portanto, haveria espaço de sobra para os espectadores.

Para Jorge Varela, gestor do Bangu, o que houve é que a procura foi muito grande e que, na hora da partida, torcedores sem ingresso aumentaram a confusão.

– Para mim, o excesso de torcedores sem ingresso acabou ocasionando esse problema todo. Por conta do tumulto do lado de fora, a polícia fechou os portões com a intenção de reabri-los depois, com mais organização, já que existiam espaços na arquibancada. Muita gente na ânsia de entrar no estádio não entendeu essa informação, ou entendeu errado e tentou entrar de qualquer forma. Acredito que o policiamento agiu até corretamente, tentando evitar uma invasão, e fecharam os portões definitivamente – explica Varela.

José Luiz Martinelli, presidente em exercício da FERJ, dá uma explicação similar.

– Provavelmente a torcida chegou num número maior do que se esperava, e não teve a paciência de aguardar que a polícia mantivesse o ordenamento na entrada. Na verdade, não houve superlotação. O que houve, de repente, foi um número maior de torcedores que não tinham ingresso comprado – diz Martinelli.

A Polícia Militar, através do GEPE, Grupamento Especial de Policiamento em Estádios, não parece concordar com as justificativas dos dirigentes e soltou uma nota oficial.

”O GEPE foi chamado para controlar um tumulto iniciado por torcedores insatisfeitos. Segundo o comando do Gepe, os torcedores tinham ingresso em mãos para ver o jogo, mas não conseguiam entrar no estádio. Recomendamos que estes torcedores ocupassem o espaço antes destinado à torcida do Bangu, mas no momento em que eles começaram a entrar, houve conflitos”

Para corrigir essa deficiência Jorge Varela promete mudanças para as próximas rodadas e também ressarcir todos aqueles que tiveram prejuízos na quarta-feira.

– Vamos nos reunir com as autoridades e montar uma nova estrutura de acesso. Talvez cercar a região próxima ao estádio com barreiras e só liberar o torcedor que tiver ingresso. Sobre os prejudicados, eles podem procurar o Bangu com seus ingressos que serão ressarcidos – encerra Varela.

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