Diniz pede tempo para conhecer Garré ao comentar situação do atacante

Argentino contratado pelo Vasco da Gama neste temporada, Benjamin Garré ainda não conseguiu se firmar na equipe de Fernando Diniz.

Garré em jogo do Vasco contra o Ceará
Garré em jogo do Vasco contra o Ceará (Foto: Baggio Rodrigues/Estadão Conteúdo)

Garré ainda não ganhou os seus primeiros minutos com Fernando Diniz. O argentino perdeu espaço no setor ofensivo do Vasco e não saiu do banco de reservas nas últimas cinco partidas.

Contratado no fim de fevereiro deste ano, Garré chegou a figurar entre os titulares no início de sua trajetória no clube, ainda sob comando de Fábio Carille. O argentino era frequentemente usado pelo lado direito e chegou a iniciar cinco partidas como titular, mas não encantou os olhos da torcida e da comissão técnica quando teve suas oportunidades.

Desde o dia 19 de abril, quando o Vasco empatou em 0 a 0 o clássico contra o Flamengo, pelo Brasileirão, ainda com Fábio Carille, Garré não esteve mais entre os onze iniciais. Sob comando do interino Felipe Loureiro, o atleta entrou no segundo tempo dos duelos contra Operário-PR, Palmeiras e Puerto Cabello.

Diniz assumiu o Vasco contra o Lanús, na Argentina, e Garré não saiu do banco de reservas nas quatro partidas com o novo treinador desde então. Neste início de trabalho, o técnico vem utilizando Rayan e Nuno Moreira como titulares pelos lados; e Adson e Loide Augusto como as principais opções para o setor para o decorrer do jogo.

Durante a coletiva de imprensa após a derrota por 2 a 1 para o Fluminense, Diniz foi questionado sobre o pouco espaço do argentino até aqui. O técnico vascaíno afirmou ainda conhecer pouco do jogador de 24 anos, mas que nas atividades, ele e outros “não saltaram os olhos” para ter confiança para colocar em campo. Diniz pediu tempo para uma adaptação e para uma análise mais criteriosa.

— Estou aqui há praticamente dez dias. No primeiro momento, eu respeitei o que vinha sendo feito. Não é que o Garré não joga comigo, ele não jogava antes. Nos últimos jogos não tinha praticamente entrado. A opção pelo Mateus (Carvalho) é porque estava jogando mais, treinando mais, participando e entrando em todos os jogos. Tchê Tchê já havia jogado nessa posição, é a de origem dele. Achei que o time ia ganhar mais consistência, a gente sem tempo para treinar. Não posso responder ainda pelo Garré, conheço muito pouco dele. Do Garré, Sforza, Jean (David), Loide. São jogadores que vieram e eu não tenho o histórico do jogador. Desses atletas que estão no Vasco, conheço mais o Jair, que hoje não foi relacionado, Paulinho um pouco mais.

“O pouco que vi nos treinos não teve ninguém que me saltou os olhos para me dar confiança para botar ainda. Vai acontecer com o tempo. Pode ser que o Garré seja o titular a qualquer momento e melhor jogador do time. Preciso de tempo para ver”, disse Diniz após derrota para o Fluminense.

O atacante foi comprado por 2,5 milhões de euros (R$ 14,9 milhões na cotação atual). A negociação com Krylya Sovetov, da Rússia, ainda prevê mais 1 milhão de euros (R$ 5,9 milhões) em bônus em caso de metas atingidas no clube: atuação em 40% dos jogos em 2025; participação em gols; e classificação para a Libertadores.

Até aqui, Garré soma 13 partidas no Vasco, com uma assistência e nenhum gol marcado. A próxima oportunidade para o argentino será nesta terça-feira, quando o time de Fernando Diniz encara o Melgar, pela última rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. A partida acontece às 19h (de Brasília), em São Januário.

Fonte: Globo Esporte

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